Era uma vez uma criança chamada Isabella e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas... A casinha era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. A casa ficava no alto de uma colina, de onde se podia ver toda a beleza do vale. Isabella adorava brincar no quintal, correndo entre as árvores e inventando histórias sobre unicórnios mágicos. Mas mais do que tudo, Isabella amava sua avó! Ela era a pessoa mais doce do mundo e tinha um abraço quentinho que a fazia esquecer de qualquer problema. A avó de Isabella tinha feito um capuz vermelho para ela, para que pudesse se proteger do frio. Isabella era tão linda com seu cabelo loiro e ondulado, e olhos azuis, que todos a chamavam de Chapeuzinho Vermelho. O capuz vermelho combinava perfeitamente com ela!
Um dia, a mãe de Isabella pediu que ela levasse uma cesta de comida para a avó, que estava um pouco doente. "Vá pelo caminho da estrada, meu bem. É mais longo, mas é mais seguro", disse a mãe, com um olhar preocupado. Isabella era muito gentil e sempre obedecia à sua mãe. "Está bem, mamãe. Vou levar as comidinhas para a vovó e volto amanhã!" disse Isabella, com um sorriso. "Mas não coma nada pelo caminho, minha querida. É importante que a comida chegue fresquinha para a vovó!" A mãe de Isabella a abraçou forte. Isabella estava tão feliz em poder ajudar a avó que prometeu não comer nada! Ela pegou a cesta, colocou o capuz vermelho e saiu de casa.
Logo que Isabella deixou a casa, encontrou um lobo. Ele era grande e tinha uma cara malvada, mas fingia ser gentil. "Olá, menina. Para onde você vai com essa cesta tão bonita?" perguntou o lobo. Isabella, que era uma menina muito amável, não desconfiou de nada. "Vou visitar minha avó, que está doente. Levei comidinhas para ela!" respondeu Isabella. O lobo sorriu, mostrando seus dentes afiados, e disse: "Que legal! Vou seguir meu caminho, então. Boa sorte!" Isabella não percebeu que o lobo estava mentindo. Ela acenou para o lobo e continuou seu caminho pela estrada. Mas o lobo, esperto e malvado, decidiu seguir pelo caminho da floresta, que era mais curto. Ele queria chegar à casa da avó antes de Isabella!
E assim foi que o lobo chegou à casa da avó antes de Isabella. Ele bateu na porta e, quando a avó abriu, a devorou em uma mordida só! A avó era tão frágil que o lobo a comeu sem fazer barulho. Depois, o lobo se vestiu com as roupas da avó, deitou na cama e esperou por Isabella. Quando Isabella chegou, viu sua avó na cama e achou estranho. "Vovó, por que seus olhos estão tão grandes?" perguntou Isabella. "É para te ver melhor, minha querida!" respondeu o lobo, com uma voz rouca. "E por que seu nariz está tão grande?" perguntou Isabella. "É para sentir melhor seu cheiro!" respondeu o lobo. "E por que sua boca está tão grande?" perguntou Isabella. O lobo não perdeu a oportunidade e respondeu: "É para sentir melhor seu gosto!" E com isso, o lobo saltou da cama e tentou comer Isabella.
Isabella estava apavorada! Mas, felizmente, um senhor estava passando pela floresta. Ele era um lenhador sábio e tinha poderes mágicos. O senhor ouviu os gritos de Isabella e, antes que o lobo pudesse fazer alguma coisa, entrou na casa e salvou a criança. O lenhador mágico encantou o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir e, com um sorriso, disse: "Não há maldade que vença a bondade!". O lenhador mágico mexeu suas mãos e, de dentro da barriga do lobo, tirou a avó, que estava assustada, mas bem.
Isabella abraçou sua avó com força e estava tão feliz em vê-la bem! "Obrigada, senhor!" disse Isabella, com seu capuz vermelho cobrindo seu lindo cabelo ondulado. "Que bom que você está bem, Chapeuzinho Vermelho!" respondeu o lenhador, com um sorriso. Isabella agradeceu ao lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. Naquela noite, Isabella, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas da cesta, todos juntos, felizes e seguros.
E não é que essa história deu fome?