Era uma vez uma criança chamada Luísa e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas… A casinha era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira que parecia um chapéu de bruxa. Do lado de fora, havia um jardim com flores coloridas e um balanço que balançava no vento. Luísa adorava brincar lá, principalmente com suas bonecas. Mas, mais do que tudo, ela amava sua avó!
Sua avó era uma mulher doce e gentil, com um sorriso que iluminava a casinha inteira. Ela tinha costurado um capuz vermelho para que Luísa se protegesse do frio. Por causa do capuz, todos chamavam Luísa de Chapeuzinho Vermelho. O capuz ficava lindo em Luísa, combinando com seus olhos verdes e seu cabelo loiro e ondulado.
Certo dia, a mãe de Luísa pediu para a criança ir até a casa de sua avó. "Minha querida", disse a mãe com um tom preocupado, "a vovó está um pouco doente e precisa de cuidados". Luísa fez uma careta, mas sua mãe a convenceu com um sorriso. "Vá pelo caminho da estrada, meu amor. É mais longo, mas mais seguro." Luísa, sempre engraçada, respondeu: "Mas, mamãe, a floresta é tão divertida! Podemos encontrar coelhos e esquilos!" Sua mãe deu um abraço apertado em Luísa e disse: "Mas a floresta também é perigosa, meu bem. Vá pela estrada e volte para casa amanhã."
A mãe de Luísa preparou uma cesta com várias comidas deliciosas para Luísa levar para sua avó. Havia bolo, biscoitos, frutas e um delicioso chá de camomila. Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença! Luísa, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, saiu de casa com seu capuz e a cesta de comidas. "Volto amanhã!", gritou para sua mãe, sem parar de sorrir. "Mas, mamãe, prometo que não vou comer nada!", disse Luísa, piscando um olho para sua mãe.
Assim que Luísa saiu de casa, encontrou um lobo. O lobo era malvado, mas fingia ser gentil. "Olá, Chapeuzinho Vermelho! Para onde você vai tão apressada?", perguntou o lobo. Luísa, sem desconfiar, contou que estava levando comidinhas para sua avó. "Que legal!", respondeu o lobo. "Mas, sabe, eu estou com tanta fome! Vou comer umas flores ali na frente. Vá na frente e eu te alcanço!" Luísa, feliz e inocente, continuou seu caminho.
Luísa seguiu pela estrada, mas o que ela não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta. E assim que Luísa avistou a casa de sua avó, o lobo já estava lá. Ele bateu na porta e, quando a avó abriu, a comeu em uma mordida só!
Quando Luísa chegou, viu o lobo deitado na cama, com as roupas da avó. "Vovó, que olhos grandes você tem!", exclamou Luísa. "É para te ver melhor, minha querida!", respondeu o lobo, imitando a voz da avó. "Vovó, que nariz grande você tem!", continuou Luísa. "É para sentir melhor seu cheiro, minha querida!", respondeu o lobo. "Vovó, que boca grande você tem!", exclamou Luísa. "É para sentir melhor seu gosto!", disse o lobo, abrindo sua boca enorme. E de uma vez, ele avançou em Luísa!
Naquele momento, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor escuta Luísa em apuros e corre para ajudar. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entra na casa e consegue salvar a criança.
O lenhador usou seus poderes mágicos para encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir. Luísa, apavorada, contou que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu e disse: "Não há maldade que vença a bondade!" E, apenas mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!
Luísa abraçou sua tão amada avó, feliz por tê-la de volta. "Obrigada, senhor!", agradeceu Luísa, que vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo ondulado. "Que bom que você trouxe essas comidas deliciosas!", disse a avó. "A comida da sua mãe é a melhor do mundo!"
Naquela noite, Luísa, sua avó e o lenhador mágico se deliciam com as comidas feitas pela mãe de Luísa. E não é que essa história deu fome?