Era uma vez uma criança chamada Maria Eduarda e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas… A casa era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. Do lado de fora, uma horta colorida e um jardim florido enchiam o ar com o cheiro de alecrim e lavanda. Maria Eduarda adorava brincar na horta, inventando histórias com os legumes e as flores! Mas, mais do que tudo, ela adorava sua avó!
A avó de Maria Eduarda tinha costurado um capuz vermelho para que a menina se protegesse do frio, e por isso, todos chamavam Maria Eduarda de Chapeuzinho Vermelho. O capuz combinava perfeitamente com seus cabelos loiros e cacheados e com seus olhos verdes brilhantes! Um dia, a mãe de Maria Eduarda pediu para que a menina fosse até a casa da avó, que ficava em outro vale. A avó estava um pouco doente e precisava de cuidados.
“Chapeuzinho Vermelho, querida, vá até a casa da vovó e leve esta cesta com comidas deliciosas!” disse a mãe. “O caminho da estrada é mais longo, mas é mais seguro. A floresta é perigosa!” Maria Eduarda, com seus sonhos de doces e seu sorriso radiante, acenou para a mãe e pegou a cesta. “Eu volto amanhã!” ela disse, antes de sair de casa.
Chapeuzinho Vermelho seguiu o caminho da estrada, observando os pássaros cantando e as flores balançando ao vento. Ela resistiu à tentação de comer os doces da cesta, pois a avó precisava muito deles! De repente, ela encontrou um lobo na beira da floresta. “Olá, menina! Para onde você vai com essa cesta tão bonita?” perguntou o lobo, com um sorriso falso. “Estou levando comida para minha avó, que está doente!” respondeu Maria Eduarda.
“Que pena! Que tal você pegar o caminho da floresta? É mais rápido!”, sugeriu o lobo. Maria Eduarda, distraída com seus sonhos, concordou. O lobo se despediu e foi em direção à floresta, enquanto Chapeuzinho Vermelho continuou a andar, feliz por estar perto da avó. Mas o que Maria Eduarda não sabia era que o lobo tinha pegado um atalho pela floresta e já estava chegando na casa da avó!
O lobo chegou na casa da avó, bateu na porta e, quando ela abriu, comeu a velha senhora em uma mordida só! Depois, ele se vestiu com a camisola da avó e deitou na cama, fingindo estar doente.
Quando Chapeuzinho Vermelho chegou na casa da avó, ela estranhou a aparência da velha. “Vovó, que olhos grandes você tem!” exclamou Maria Eduarda. “É para te ver melhor, minha querida!” respondeu o lobo, com voz rouca. “E vovó, que nariz grande você tem!” perguntou a menina. “É para sentir melhor seu cheiro, meu bem!” respondeu o lobo, sorrindo maldosamente. “E vovó, que boca grande você tem!” exclamou Maria Eduarda. O lobo não perdeu a oportunidade e de uma vez, avançou em Chapeuzinho Vermelho, dizendo: “É para sentir melhor seu gosto!”
Mas antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor ouviu os gritos de Maria Eduarda e, com uma varinha mágica em suas mãos, entrou na casa.
O lenhador conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil, e o colocou para dormir. Chapeuzinho Vermelho contou tudo para o lenhador, e o velho sorriu, dizendo: “Não há maldade que vença a bondade!” E apenas mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!
Maria Eduarda abraçou sua tão amada avó! Ela agradeceu ao lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. Naquela noite, Maria Eduarda, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Maria Eduarda.
E não é que essa história deu fome?