Enzo e o Canto da Sereia

Enzo e o Canto da Sereia

Enzo corria pelo parque, rindo. A brisa quente de Manaus bagunçava seus cabelos enquanto Filó, sua cachorrinha robótica, saltitava ao seu lado. De repente, um clarão azul cruzou o céu e aterrissou atrás de um enorme pé de mangueira.

"Filó, você viu aquilo?!" Enzo, com seus cinco anos de pura energia, se escondeu atrás de um tronco, espiando com cuidado.

Filó, com seus olhos digitais brilhando, latiu: "Bip! Bip! Parece que caiu do céu, Enzo!"

Com o coração batendo forte, Enzo se aproximou. E então ele a viu. Uma menina, com a pele cor de chocolate e cabelos longos como algas, estava sentada no chão, chorando. Mas o que mais chamou a atenção de Enzo foi sua cauda. Uma linda cauda de escamas brilhantes, como a de um peixe!

"Uma sereia..." Enzo sussurrou, lembrando das histórias que sua avó contava.

A sereia o ouviu e ergueu os olhos vermelhos de tanto chorar. "Você... você não está com medo?" ela perguntou com a voz trêmula.

Enzo pensou em correr, seu esconderijo embaixo da cama parecia tão convidativo naquele momento. Mas, ao invés disso, ele respirou fundo, lembrando do que sua mãe sempre dizia: "Tente entender o que o outro sente, Enzo. Isso se chama empatia."

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Ele se aproximou da sereia e, com um sorriso tímido, ofereceu-lhe um morango que tinha guardado no bolso. "Você está bem? Se machucou na queda?"

A sereia aceitou o morango, ainda hesitante. "Eu... eu me perdi. Vim do espaço, mostrar meu canto para as crianças da Terra, mas minha nave espacial quebrou."

Enzo, que adorava animais e sabia que todos mereciam cuidado e carinho, sentiu uma onda de compaixão pela sereia. "Não se preocupe, vamos te ajudar!"

Ele chamou Filó. "Filó, sabe consertar naves espaciais?"

"Bip! Meus circuitos estão prontos para qualquer aventura!" Filó respondeu animada.

Juntos, Enzo, Filó e a sereia passaram a tarde toda trabalhando na nave. Com as ferramentas de Filó e as instruções da sereia, eles conseguiram consertar a nave antes do anoitecer.

Enquanto a sereia se preparava para partir, ela sorriu para Enzo. "Obrigada, Enzo. Você me ensinou o que é empatia. Vocês, humanos, são incríveis!"

E então, com um novo clarão azul, a sereia partiu de volta para as estrelas. Enzo e Filó a observavam ir, com sorrisos nos rostos. Eles sabiam que, mesmo que a aventura tivesse acabado, a amizade e a empatia que sentiram naquele dia jamais seriam esquecidas.

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