João e o pé de feijão com Maria Eduarda

João e o pé de feijão com Maria Eduarda

Maria Eduarda e João adoravam ser vizinhos! João tinha um quintal enorme, todo gramado, onde antes viviam muitas vacas e galinhas. Hoje, só tinha a Branca, a vaca da sua mãe. O leite da Branca era quase tudo o que eles comiam. Mas Maria Eduarda sempre levava lanches para João e eles brincavam sem parar. João adorava brincar de pega-pega e Maria Eduarda adorava doces!

Um dia, a mãe de João pediu para ele vender a Branca, pois precisavam de mais comida. João ficou triste, mas ele e Maria Eduarda foram até a feira para vender a vaca. Na esquina, um senhor simpático ofereceu feijões mágicos em troca da Branca. “Feijão alimenta mais que leite!”, pensaram João e Maria Eduarda. “Vamos aceitar!”, disse Maria Eduarda, com os olhos brilhando.

Quando chegaram em casa, a mãe de João começou a chorar. “Aquele senhor nos enganou!”, ela disse, com a voz embargada. João ficou muito triste. “Volte para casa, Maria Eduarda”, disse a mãe de João, “e vá dormir, meu filho.”

Naquela noite, João estava muito triste, pois não sabia o que comer no dia seguinte. Ele jogou os feijões pela janela com raiva e foi dormir.

No dia seguinte, João acordou e viu uma coisa incrível: um pé de feijão enorme tinha crescido no quintal, tão alto que chegava até as nuvens! A mãe de João ficou surpresa, mas deixou João e Maria Eduarda brincarem.

“Vamos subir no pé de feijão!”, gritou João, cheio de entusiasmo. Maria Eduarda, com seus olhos verdes brilhando, concordou: "Que aventura!". A subida foi longa, mas João e Maria Eduarda não desistiram. Eles passavam pelas nuvens e o céu ficava cada vez mais azul.

Quando finalmente chegaram no topo, viram um grande castelo. Uma senhora enorme e simpática os recebeu. “Bem-vindos!”, ela disse, “mas cuidado, meu marido é um gigante que come crianças!”

João e Maria Eduarda se assustaram. O chão começou a tremer e eles se esconderam. No esconderijo, havia moedas de ouro no chão! João, esperto, colocou as moedas no bolso. Quando o barulho do gigante passou, eles correram para baixo pelo pé de feijão.

“Meu esconderijo, a Nuvem de Algodão, é melhor que esse lugar!”, disse Maria Eduarda, com um sorriso.

João e Maria Eduarda decidiram viver de forma simples com as moedas que João tinha pegado. A mãe de João, agradecida pelo cuidado de Maria Eduarda, sempre dava um pedaço de bolo para ela levar para casa. “Na minha casa, vamos ficar muito felizes!”, dizia Maria Eduarda, sonhadora.

As moedas acabaram, e João e Maria Eduarda resolveram subir no pé de feijão de novo, mesmo com medo do gigante. Eles entraram no castelo e se esconderam na cozinha. Lá estava o gigante, cuidando de uma pata gorda.

“Essa pata bota ovos de ouro!”, exclamou João, com os olhos arregalados. João e Maria Eduarda esperaram o gigante dormir e pegaram a pata. Foi difícil, mas eles conseguiram!

A mãe de João ficou muito feliz! Ela nunca mais precisaria se preocupar com comida. João, porém, tinha visto uma harpa de ouro na saída do castelo. “Vou pegar a harpa!”, pensou João.

No dia seguinte, João subiu no pé de feijão sozinho. Ele queria ser rápido, pois sabia onde a harpa estava. Mas, dessa vez, o gigante estava esperando por ele na porta! O gigante correu atrás de João, mas ele conseguiu descer!

João, muito assustado, foi correndo para casa de Maria Eduarda e contou tudo para ela. “Temos que cortar o pé de feijão!”, disse Maria Eduarda, com seus cabelos loiros cacheados balançando. “Assim, o gigante não poderá descer!”

João e Maria Eduarda, com muita força, cortaram o pé de feijão. A mãe de João ficou aliviada com o fim do gigante.

“A gente só precisa do necessário”, disse Maria Eduarda, “nem mais, nem menos!”.

A mãe de João chamou João e Maria Eduarda para um lanche gostoso.

E naquela tarde, a mesa estava cheia na casa de João: de pão, bolo, amor e risadas! O necessário!

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