João e o pé de feijão com Pedro

João e o pé de feijão com Pedro

Pedro e João adoravam ser vizinhos! Pedro morava numa casa azul, bem pertinho da casa de João, que era amarela e tinha um quintal enorme. João era um menino alto e magro, com um sorriso que contagiava todo mundo. Pedro era um menino esperto, de cabelos pretos e olhos castanhos, e adorava inventar coisas.

João tinha um quintal cheio de grama verde e um cheiro gostoso de terra molhada. Antigamente, o quintal de João era cheio de vacas e galinhas, mas agora só restava a Branca, uma vaca bem mansa que João adorava. No quintal, Pedro e João brincavam de pique-esconde, de pega-pega e de muitas outras brincadeiras. Pedro amava fazer experimentos e João adorava ver as coisas que ele inventava.

Certo dia, a mãe de João chamou João para conversar. Ela estava muito preocupada porque precisavam de dinheiro para comprar comida. João tinha uma ideia: “Vamos vender a Branca! Assim, teremos mais dinheiro!”. Pedro, sempre pronto para ajudar, disse: “Eu vou ajudar você a vender a Branca!”.

João e Pedro foram para a feira, levando a Branca na corda. Era uma tarde quente e os dois amigos estavam cansados. De repente, um senhor simpático, de barba branca e chapéu de palha, parou em frente a eles. “João, você quer vender a Branca?”, perguntou o senhor. João, com um sorriso, respondeu: “Sim, senhor, preciso de dinheiro!”. O senhor fez uma proposta que deixou João e Pedro espantados: “Eu te dou estes feijões mágicos em troca da Branca!”.

Pedro, sempre muito inteligente, pensou: “Feijões mágicos? Será que eles podem alimentar a gente?”. João, cheio de esperança, respondeu: “Sim, senhor, aceito!”. E assim, a Branca foi trocada por um punhado de feijões mágicos.

João e Pedro correram para casa, animados com os feijões mágicos. Mas a mãe de João, ao saber da troca, começou a chorar. “João, você foi enganado! Esses feijões não são mágicos!”. João ficou muito triste e deitou na cama.

Naquele dia, João não teve nada para comer. Com raiva, jogou os feijões pela janela e foi dormir.

No dia seguinte, João acordou e viu algo incrível! Um pé de feijão enorme, que subia até as nuvens, tinha crescido no quintal! A mãe de João ficou surpresa, mas não se preocupou, e João e Pedro foram brincar no quintal.

“Vamos escalar o pé de feijão!”, gritou João. Pedro, com seu olhar curioso, concordou: “Vamos!”. E assim, os dois amigos começaram a subir, subindo, subindo, até que chegaram no alto das nuvens.

Na ponta do pé de feijão, havia um castelo enorme. Uma senhora alta e simpática abriu a porta do castelo e disse: “Bem-vindos, João e Pedro! Mas cuidado, meu marido é um gigante que se alimenta de crianças!”.

João e Pedro ficaram assustados! O chão começou a tremer e eles se esconderam atrás de um armário. No chão, havia moedas de ouro! João, sem pensar duas vezes, colocou as moedas no bolso.

De repente, o gigante entrou na cozinha! João e Pedro correram para fora do castelo e desceram o pé de feijão o mais rápido que puderam.

“Ufa! Que aventura!”, disse João. Pedro, pensando em seu laboratório secreto, falou: “Meu esconderijo é bem melhor do que este castelo!”.

João e Pedro combinaram de viver de forma simples, com as moedas que João havia pegado. A mãe de João fez um bolo gostoso e Pedro levou um pedaço para sua casa. “Na minha casa, estamos felizes também!”, disse Pedro.

Depois de algum tempo, as moedas de João acabaram. João e Pedro, sempre aventureiros, resolveram escalar o pé de feijão novamente. Desta vez, eles entraram no castelo e se esconderam na cozinha. O gigante estava lá, cuidando de uma pata gorda. João e Pedro observaram a pata e viram que ela botava ovos de ouro!

Quando o gigante foi dormir, João e Pedro pegaram a pata e desceram o pé de feijão. Foi difícil, mas eles conseguiram!

A mãe de João ficou muito feliz! Agora, eles tinham ovos de ouro para comer! Mas João, que era um pouco ganancioso, viu uma harpa de ouro na saída do castelo. Ele decidiu ir sozinho, pegar a harpa e voltar para casa.

No dia seguinte, João subiu o pé de feijão sem avisar Pedro. Ele queria ser rápido, mas o gigante estava na porta do castelo! O gigante correu atrás de João, mas o menino conseguiu descer o pé de feijão.

João, muito assustado, foi correndo para casa e contou tudo para Pedro. Os dois amigos tiveram uma ideia: eles cortariam o pé de feijão! Assim, o gigante nunca mais conseguiria descer.

João e Pedro pegaram um machado e começaram a cortar o pé de feijão. Foi difícil, mas eles conseguiram! O gigante caiu do céu e desapareceu.

Pedro olhou para João e disse: “A gente só precisa do necessário, nem mais, nem menos!”. João, aprendendo com a aventura, concordou.

A mãe de João ficou muito feliz com o fim do pé de feijão e chamou João e Pedro para um lanche delicioso.

E naquela tarde, a mesa estava cheia na casa de João: de pão, bolo, amor e risadas! O necessário!

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