João e o pé de feijão com Samuel

João e o pé de feijão com Samuel

Samuel e João adoravam ser vizinhos! Suas casas ficavam lado a lado, na rua mais calma de Porto Alegre. A casa de João era diferente: tinha um quintal enorme, todo gramado! Era tão grande que, antigamente, viviam ali muitas vacas e galinhas. Hoje, só restava a Branca, a única vaca que João tinha. A mãe de João cuidava dela com muito carinho. Às vezes, o leite da Branca era a única coisa que eles comiam. Mas Samuel sempre levava lanches deliciosos para João, para que pudessem brincar sem parar no quintal. A mãe de João agradecia muito pela gentileza de Samuel.

João amava brincar de pega-pega e Samuel adorava tudo sobre Super-heróis. Um dia, Samuel estava contando para João sobre o superpoder que ele queria ter: a super velocidade! "Se eu tivesse a super velocidade, poderia correr mais rápido que qualquer um!", Samuel dizia, com os olhos brilhando.

De repente, a mãe de João apareceu, com um semblante triste. "Joãozinho, precisamos vender a Branca", ela disse. "Não temos mais dinheiro para comprar comida e o leite da Branca não é suficiente." João ficou muito triste, mas tentou ser forte. "Vou cuidar da Branca até o final", ele prometeu.

Samuel, que era muito inteligente, olhou para o amigo com preocupação. "João, vamos ajudar a sua mãe a vender a Branca!", ele sugeriu. Os dois amigos saíram juntos para a feira, onde as pessoas vendiam e compravam tudo o que imaginassem. Enquanto caminhavam, João e Samuel encontraram um senhor muito simpático, de barba comprida e chapéu de palha.

"Olá, garotos!", o senhor disse, com um sorriso amigável. "Vocês estão vendendo essa vaquinha?" João e Samuel assentiram, com a cabeça baixa. "Eu tenho algo que pode ajudar vocês. Tenho feijões mágicos! Só preciso da vaquinha em troca." João e Samuel se entreolharam, pensando. "Feijões alimentam mais gente que leite!", Samuel disse, com um sorriso. "Podemos trocar!"

João e Samuel voltaram para casa, empolgados com a ideia dos feijões mágicos. Mas a alegria deles durou pouco. Quando a mãe de João ouviu a história, começou a chorar. "Vocês foram enganados, meus amores! Aquele senhor era um trapaceiro!".

A mãe de João mandou Samuel voltar para casa e pediu que João fosse dormir. João se deitou na cama, sentindo o coração apertado. "O que vamos comer amanhã?", ele pensou, com lágrimas nos olhos. Com muita raiva, pegou os feijões mágicos e jogou pela janela. "Eu não quero feijões mágicos!", ele gritou, antes de adormecer.

No dia seguinte, João acordou com uma surpresa: um pé de feijão enorme, que chegava até as nuvens, havia brotado no quintal! A mãe de João ficou assustada, mas não se preocupou muito. "Vamos ver o que podemos fazer com esse pé de feijão", ela disse. João chamou Samuel para brincar.

"Vamos escalar o pé de feijão!", João sugeriu. Samuel, sempre inteligente, fez algumas perguntas. "Mas e se ele for muito alto? E se a gente não conseguir descer?" João não se importou com os medos de Samuel. "Vamos tentar! Se a gente não tentar, nunca saberemos o que está lá em cima!", ele disse.

Os dois amigos começaram a escalar o pé de feijão. A subida era longa e cansativa. Mas, com a ajuda de Samuel, que sabia como usar seus pés e mãos para subir com segurança, eles conseguiram! Quando chegaram ao topo, as nuvens ficaram bem abaixo deles. E, diante dos seus olhos, surgiu um castelo enorme, com torres altas e pontes de pedra!

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Uma senhora enorme, mais alta que qualquer árvore, recebeu João e Samuel. Ela parecia muito gentil. "Bem-vindos ao meu castelo!", ela disse, com um sorriso largo. "Mas cuidado, meu marido é um gigante, e ele adora comer crianças!". João e Samuel se assustaram. "Temos que ir embora!", Samuel disse, puxando João pela mão.

O chão começou a tremer. O gigante estava chegando! João e Samuel se esconderam em um cômodo pequeno, no fundo do castelo. No chão, eles encontraram algumas moedas de ouro. João guardou as moedas no bolso, com medo de que o gigante as pegasse.

Quando o barulho do gigante se afastou, João e Samuel correram para fora do castelo. Desceram o pé de feijão o mais rápido que puderam. Samuel, relembrando da sua Fortaleza Secreta, disse: "Meu esconderijo secreto é muito melhor do que esse castelo!". João concordou.

Os dois amigos voltaram para a casa de João. "Vamos viver de forma simples, mas quando as moedas acabarem, subimos no pé de feijão outra vez", João disse, com um sorriso. E assim eles fizeram. João e sua mãe usaram as moedas para comprar comida e roupas. A mãe de João também fez bolos deliciosos para Samuel, agradecendo pela amizade dele. "Na minha casa, todos vão ficar muito felizes com essa gentileza", Samuel disse, com orgulho.

Mas, com o tempo, as moedas acabaram. João e Samuel resolveram escalar o pé de feijão novamente, apesar do perigo do gigante. Eles entraram no castelo e se esconderam na cozinha. Lá, viram um gigante enorme, cuidando de uma pata gorda. E a pata botava ovos de ouro! João e Samuel esperaram o gigante dormir e pegaram a pata, que não fez nenhum barulho. Foi difícil, mas eles conseguiram! Samuel usou sua inteligência para planejar a fuga, usando os móveis da cozinha como escadas.

Eles desceram o pé de feijão com a pata gorda. A mãe de João ficou muito feliz, pois agora sempre teriam o que comer. Mas João tinha visto uma harpa de ouro na saída do castelo. Ele queria pegá-la. "Vou sozinho", ele disse a Samuel.

No dia seguinte, João subiu no pé de feijão sem avisar Samuel. Ele sabia onde a harpa estava e queria ser rápido. Mas, desta vez, o gigante estava esperando por ele na porta. O gigante correu atrás de João, que desceu o pé de feijão o mais rápido que podia. Quando chegou em casa, João estava muito assustado. Ele contou tudo para Samuel.

"Temos que cortar o pé de feijão para que o gigante não possa descer!", Samuel disse, com a voz firme. Eles foram até o pé de feijão, com um machado. Cortar o pé de feijão foi muito difícil, mas Samuel, com sua inteligência, e João com toda sua força, conseguiram. O pé de feijão caiu com um estrondo. O gigante estava preso lá em cima, para sempre.

"A gente só precisa do necessário, nem mais, nem menos, mas do necessário!", Samuel disse para João, com um sorriso. "O gigante era um perigo, e agora ele não vai mais nos machucar". A mãe de João ficou aliviada. "Obrigada, meninos!", ela disse, abraçando João e Samuel. "Vocês são meus heróis!"

E naquela tarde, a mesa estava cheia na casa de João: de pão, bolo, amor e risadas! O necessário!

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