João e o pé de feijão com Vitória

João e o pé de feijão com Vitória

Vitória e João adoravam ser vizinhos! As casas deles eram bem próximas, em Natal, e eles passavam a maior parte do tempo juntos. A casa de João era bem diferente da de Vitória: tinha um quintal enorme, todo gramado, que antes era cheio de vacas e galinhas. Hoje, só a Branca, a vaca, dividia o espaço com João e sua mãe. Às vezes, o leite da Branca era tudo o que eles comiam no dia, mas Vitória sempre levava lanches para João, para que pudessem brincar sem parar no gramado. A mãe de João sempre agradecia, dizendo que Vitória era uma menina muito gentil!

João adorava brincar de pega-pega e Vitória, de Contos de Fadas. Naquele dia, eles estavam brincando de princesas e dragões, com Vitória imaginando um castelo de papelão como se fosse um palácio mágico.

"Eu sou a princesa Esmeralda!", gritava Vitória, balançando sua varinha de madeira. "E você, João, é o príncipe Valente!"

João, com um chapéu de papelão na cabeça, corria atrás dela, imitando um dragão. "Rá! Rá! Vou te pegar, princesa Esmeralda!"

De repente, a mãe de João apareceu na porta. "João, meu amor, precisamos falar. Branca precisa ser vendida. Não temos dinheiro para comida." João fez um bico, mas sabia que a mãe estava preocupada.

"Vitória, vem cá! A gente precisa ir para a feira!", João chamou, com uma expressão triste.

Vitória, sempre curiosa, correu para perto de João. "Para a feira? O que vamos fazer lá?", perguntou, com os olhos brilhando.

Eles saíram da casa e começaram a caminhar em direção à feira. João, meio cabisbaixo, carregava um balde com água para a Branca. No caminho, eles encontraram um senhor simpático, parado na esquina.

"Olá, crianças! Vocês estão vendendo essa vaquinha linda?", o senhor perguntou.

João, animado, respondeu: "Sim! Mas a gente precisa de dinheiro para comprar comida para a minha mãe."

"Que tal trocar a vaca por esses feijões mágicos?", o senhor ofereceu, mostrando um saco cheio de feijões coloridos. "Eles são especiais! Com eles, vocês nunca mais passarão fome!"

Vitória, com sua imaginação a mil, exclamou: "Feijões mágicos? Nossa, que legal! A gente pode plantar e fazer um banquete com feijão mágico! Vai ser o melhor banquete do mundo!"

João, sem pensar muito, concordou: "É verdade! Feijão alimenta mais que leite! Podemos ter um banquete gigante!"

O senhor sorriu e deu o saco de feijões para João. "Ótimo! Vocês são muito espertos! Até breve!"

João e Vitória voltaram para casa, felizes da vida. Mas quando chegaram, a mãe de João estava chorando. "João, meu filho! Aquele senhor era um enganador! Os feijões não são mágicos! Ele só queria roubar Branca!"

A mãe de João estava muito triste. "João, vai dormir! Você está cansado. E Vitória, por favor, volte para casa! Amanhã, falaremos sobre isso."

João, muito chateado, foi para o quarto e jogou os feijões pela janela. "Maldição! Não quero mais esses feijões!", gritou, chorando.

No dia seguinte, João acordou com uma surpresa! Um pé de feijão gigante tinha crescido no quintal, tão alto que as folhas tocavam as nuvens! A mãe de João, sem saber o que fazer com aquele pé de feijão, só pediu para João ir brincar com Vitória.

"Vitória, vem logo!", gritou João, com os olhos brilhando. "A gente precisa explorar esse pé de feijão mágico!"

Vitória, sempre apaixonada por aventuras, correu para o quintal. "Vamos escalar!", ela exclamou, com um sorriso enorme.

A subida era longa e cansativa. João e Vitória precisavam de muita força para subir pelas folhas do pé de feijão. Mas eles não desistiam, pois a curiosidade era maior. Eles escalaram e escalaram até que, finalmente, chegaram às nuvens.

"Olha, João! Um castelo!", Vitória exclamou, apontando para um castelo enorme que se erguia no alto das nuvens.

Eles desceram do pé de feijão e se aproximaram do castelo. Uma senhora muito alta, com um sorriso simpático, os recebeu na porta.

"Bem-vindos, jovens! Eu sou a rainha do castelo! Mas cuidado! Meu marido é um gigante muito bravo que se alimenta de crianças!"

João e Vitória se assustaram. "Um gigante?", perguntou João, com medo.

A rainha, com um olhar preocupado, pediu: "Saiam do meu castelo! O gigante vai voltar para casa a qualquer momento."

De repente, o chão começou a tremer! João e Vitória se esconderam atrás de um grande tapete.

"João, está com medo?", perguntou Vitória, segurando a mão de João.

"Um pouco!", respondeu João, com a voz tremendo.

Eles ficaram escondidos atrás do tapete, escutando o gigante se aproximar. O gigante era alto e forte, com pés enormes e uma voz grossa. Ele entrou no castelo, roncando alto.

João e Vitória, aproveitando a oportunidade, sairaram correndo do castelo. Eles desceram o pé de feijão com muita rapidez, até chegar ao quintal de João.

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"Ufa! Que susto!", disse Vitória, aliviada. "O meu Reino dos Sonhos é muito mais seguro que esse castelo!"

"É mesmo!", concordou João. "A gente só precisa do que a gente precisa, não precisamos de muito. A gente pode viver de forma simples, mas feliz!"

João e Vitória voltaram para a casa de João. Eles eram muito felizes, pois viviam em um lugar seguro e cheio de amor. João prometeu que, quando o dinheiro acabasse, eles voltariam ao pé de feijão para pegar mais moedas.

Assim, João e Vitória viveram de forma simples, mas confortável. A mãe de João, com as moedas que João havia pegado no castelo, comprava pão, bolo e leite para os dois. Vitória, sempre com sua criatividade, conseguia transformar o pão e o bolo em deliciosos banquetes, contando histórias incríveis sobre príncipes e princesas.

"Na minha casa, temos um banquete mágico todos os dias!", dizia Vitória, com um sorriso radiante.

Com o tempo, as moedas acabaram. João e Vitória, lembrando da aventura no castelo, decidiam voltar para o pé de feijão. Eles sabiam que o gigante era perigoso, mas a esperança de encontrar mais moedas e ajudar a mãe de João era muito forte.

"Vitória, vamos subir?", perguntou João, com um olhar ansioso.

Vitória, sempre disposta para uma aventura, respondeu: "Claro! Vamos encontrar mais tesouros!"

Eles subiram o pé de feijão com cuidado. A subida não era fácil, mas eles estavam determinados a chegar ao castelo. Quando chegaram no castelo, eles se esconderam na cozinha, atrás de um grande forno.

"Olha João! Uma pata gorda!", exclamou Vitória, com os olhos arregalados.

A pata estava sentada em um ninho e botava ovos de ouro! João e Vitória ficaram encantados.

"Deve ser mágica!", disse João, com admiração. "A gente pode ficar rico!"

Eles esperaram o gigante ir dormir e, com cuidado, pegaram a pata. A pata não fez nenhum barulho, pois era muito dócil. Eles desceram o pé de feijão com a pata, com muito cuidado para que ela não caísse.

"Vitória, a gente conseguiu! Agora a gente vai ter muitos ovos de ouro!", gritou João, com alegria.

Eles chegaram em casa, cansados, mas muito felizes. A mãe de João, ao ver a pata gorda, ficou radiante. Agora, eles nunca mais passariam fome!

"João, meu filho, você é um herói!", disse a mãe de João, abraçando o filho.

João, muito feliz, resolveu voltar ao castelo para pegar a harpa de ouro que tinha visto na saída. Ele queria ter um presente especial para Vitória.

"Vitória, vou subir no pé de feijão sozinho! Quero te dar um presente! Fique aqui, esperando!", disse João, com um sorriso malicioso.

Vitória, um pouco preocupada, pediu: "João, tome cuidado! O gigante é muito perigoso!"

"Não se preocupe, Vitória! Vou ser rápido!", respondeu João, com um sorriso confiante.

João subiu o pé de feijão, determinado a pegar a harpa de ouro. Ele entrou no castelo e, com rapidez, foi até a sala onde a harpa estava. Mas, de repente, ele se deparou com o gigante, que o estava esperando na porta!

"João, você não devia ter voltado! Vou te comer!", gritou o gigante, com uma voz aterrorizante.

João, com medo, correu para a porta e desceu o pé de feijão o mais rápido que pode. Ele chegou em casa, cansado e apavorado.

"Vitória, o gigante me perseguiu! A gente precisa se livrar daquele monstro!", gritou João, com o coração batendo forte.

Vitória, com a inteligência afiada, pensou por um momento. "João, temos que cortar o pé de feijão! Assim, o gigante não poderá mais descer!"

João, aprovando a ideia, concordou: "É a única solução! A gente tem que cortar o pé de feijão!"

João e Vitória pegaram um machado e, com muito esforço, começaram a cortar o pé de feijão. A tarefa era difícil, pois o pé de feijão era muito grosso. Mas, com a ajuda um do outro, eles conseguiram cortar o pé de feijão.

"Vitória, a gente conseguiu!", gritou João, com alívio.

Vitória, sorrindo, disse: "João, a gente só precisa do que a gente precisa, nem mais, nem menos! O importante é a gente ser feliz, juntos!"

A mãe de João, vendo o pé de feijão cair, ficou muito aliviada. Ela chamou João e Vitória para um lanche gostoso.

E naquela tarde, a mesa estava cheia na casa de João: de pão, bolo, amor e risadas! O necessário!

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