O Carro Voador na Lua!

O Carro Voador na Lua!

"Uhuuuuuuul!", Miguel ria enquanto flutuava dentro de um ônibus espacial gigante. Era feito de blocos de montar coloridos e tinha até um escorregador que ia direto para um monte de almofadas fofinhas. "Olha só, mãe! A gente tá indo pra Lua de ônibus espacial de brinquedo!", ele gritava, sem conseguir parar de sorrir. Marina ria também, abraçando o pequeno astronauta. "É verdade, Miguel! Quem diria que a gente ia ter uma aventura dessas?".

Tudo começou quando Miguel, brincando no quintal, encontrou um mapa brilhante debaixo do balanço. Nele, um caminho cheio de estrelas levava até um lugar mágico: a Lua! E quem estava desenhado no cantinho do mapa, usando um chapéu engraçado e um sorriso sapeca? Um duende! Miguel correu para dentro de casa, mostrando o mapa para Marina. "Mãe, mãe! Olha que legal! Vamos conhecer um duende na Lua!". Marina, sempre animada para uma aventura, concordou na hora. Mas antes de sair voando, ela olhou para Miguel com um olhar carinhoso. "Miguel, lembre-se do que conversamos sobre responsabilidade? Na Lua, vamos precisar tomar cuidado para não pisar nas estrelas e respeitar o espaço dos duendes, combinado?". Miguel, já ansioso para a aventura, concordou com a cabeça, repetiu a promessa e deu um abraço apertado na mãe. "Pode deixar, mãe! Eu vou ser super responsável!".

Num piscar de olhos, o mapa brilhou com mais força e, de repente, Miguel e Marina estavam dentro do ônibus espacial mágico, subindo, subindo, até chegar na Lua! Era tudo ainda mais incrível do que Miguel imaginava: o chão era coberto de poeira brilhante, crateras enormes formavam desenhos engraçados e dava para ver a Terra lá longe, pequenininha como uma bola de gude. "Uau!", Miguel exclamou, dando pulinhos de alegria. "É muito legal aqui!". Ele tentou correr, mas como não tinha gravidade, acabou flutuando como um balãozinho.

De repente, um vulto passou correndo, deixando um rastro de purpurina dourada. Era o duende do mapa! "Ei, espere!", Miguel gritou, tentando segui-lo. Marina, sempre atenta, flutuou ao lado do filho. "Calma, Miguel! Vamos segui-lo com cuidado, lembrando da nossa conversa sobre responsabilidade". O duende os guiou por um labirinto de crateras e montanhas lunares, até chegar em uma clareira iluminada por um feixe de luz. No centro, um carro de corrida vermelho brilhava intensamente. Era o carro mais legal que Miguel já tinha visto!

"Gostaram da surpresa?", o duende perguntou com um sorriso maroto. "Este é um presente para você, Miguel, por ter vindo até aqui! Mas lembre-se: um carro, mesmo na Lua, exige muita responsabilidade. É preciso ter cuidado para não causar acidentes e respeitar o espaço dos outros, combinado?". Miguel, com os olhos brilhando de felicidade, prometeu mais uma vez ser responsável. Ele entrou no carro mágico, que começou a flutuar sobre a superfície lunar, dando a volta na cratera como um piloto profissional. Era a aventura mais incrível de todas!

Depois de muitas risadas e brincadeiras, era hora de voltar para casa. Miguel se despediu do duende lunar, agradecendo o presente e prometendo voltar em breve. De volta ao ônibus espacial, Miguel, exausto e feliz, deitou a cabeça no colo de Marina. Ele havia aprendido que a responsabilidade era importante em qualquer lugar, até na Lua!

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