Arthur estava no meio de um sonho incrível! Ele flutuava em um mar azul, cercado por peixinhos coloridos, quando ouviu um som lindo, como uma música suave. Era um canto encantador! De repente, Arthur acordou em sua cama, em seu quarto, na casa aconchegante que ele tanto amava. O canto ainda ecoava pela casa, mas estava mais fraco, como um sussurro. Curioso, Arthur decidiu investigar.
"Cacau, você ouviu isso?", ele perguntou para sua cachorra, que estava deitada no tapete, abanando o rabo. Cacau latiu uma vez, como se dissesse: "Sim, ouvi!".
Arthur se levantou da cama, cheio de autoconfiança. Ele sabia que, mesmo sendo pequeno, podia resolver qualquer mistério! Afinal, ele tinha lido muitos livros sobre detetives e sabia que a chave para desvendar um enigma era prestar atenção aos detalhes.
O canto parecia vir da sala. Arthur andou devagarinho até lá, com Cacau na sua pata. A sala estava iluminada pelo sol da tarde, e tudo parecia normal. Mas o canto continuava, agora mais claro, como se quem estivesse cantando estivesse se aproximando.
Arthur se aproximou da estante de livros, o lugar que ele chamava de seu esconderijo secreto na biblioteca. Ele amava livros! Lia todos os dias e aprendia coisas novas com cada história.
De repente, o canto parou! Arthur ficou em silêncio, esperando. Foi então que ele notou algo diferente: um livro sobre sereias estava aberto em cima da mesa, e dele saía um brilho suave.
Arthur se lembrou das histórias que sua avó contava sobre as sereias, seres mágicos que viviam no mar e encantavam as pessoas com suas vozes doces. "Será que o canto vem do livro?", ele pensou.
Cheio de coragem, Arthur tocou a página do livro. No mesmo instante, o canto recomeçou, mais forte do que nunca! Era como se a sereia da história estivesse cantando só para ele. Arthur fechou os olhos, imaginando o mar azul, os peixinhos coloridos e a sereia, com sua voz encantadora.
Nesse momento, ele entendeu que o canto não era algo para se ter medo, mas sim algo para se admirar. Assim como as sereias, que usavam suas vozes para se expressar, Arthur percebeu que ele também podia usar sua própria voz, mesmo que fosse baixinha, para contar histórias, cantar e compartilhar suas ideias. Era isso que significava ter autoconfiança: acreditar em si mesmo e na sua capacidade de fazer coisas incríveis!
Arthur abriu os olhos, sorrindo. O canto havia parado, mas a magia do momento permanecia. Ele se sentia mais confiante e feliz. A partir daquele dia, Arthur prometeu a si mesmo que nunca teria medo de usar sua voz, assim como a sereia do livro.
E você, já descobriu a magia da sua própria voz?