"Cadê o ninho?" Theo exclamou, seus olhos arregalados de surpresa. Ele estava no parquinho com sua mãe, Marina, observando os passarinhos que cantavam alegremente nas árvores. Theo adorava passarinhos! Eles eram como pequenos dinossauros coloridos, voando e chilreando. Ele amava ouvi-los cantar enquanto brincava.
Marina, sempre com um sorriso gentil no rosto, se aproximou de Theo. "Que ninho, meu amor?" ela perguntou, se abaixando para ficar na altura dele.
"O ninho que estava aqui sumiu!" Theo apontou para um galho vazio na árvore. "Tinha um ninho aqui de manhã, com ovinhos azuis dentro, lembra?"
Theo tinha certeza! Ele viu o ninho quando chegou ao parquinho com sua mãe. Era pequeno e aconchegante, feito de gravetos e folhas, e lá dentro, três ovinhos azuis repousavam como pequenas joias. Ele até fez sua mãe olhar e prometeu não chegar perto para não assustar a mamãe passarinho. Mas agora... o ninho havia sumido!
Marina olhou para o galho vazio e franziu a testa. "Hmm, você tem razão, Theo. O ninho não está mais aqui. Para onde será que ele foi?"
Theo, sendo um pequeno detetive em treinamento, decidiu investigar. Afinal, ele era muito bom em encontrar coisas, principalmente em seu esconderijo secreto, a "Caverna Secreta" debaixo da sua cama.
"Vamos procurar pistas!" Theo exclamou, animado com o mistério. Ele começou a procurar pelo chão, cuidadosamente, na esperança de encontrar alguma pena caída do ninho ou pegadas suspeitas.
Marina riu, entrando na brincadeira. "Muito bom, detetive Theo! Vamos procurar por aqui. Quem sabe encontramos o ninho ou descobrimos quem o levou."
Theo, com seus olhinhos atentos, investigou cada canto do parquinho. Ele procurou embaixo dos balanços, atrás do escorregador e até dentro da casinha de madeira, mas nada do ninho. Ele começava a ficar triste, pensando nos passarinhos que voltariam e não encontrariam sua casa.
Enquanto Theo procurava perto do chafariz, ele encontrou uma pena azul turquesa. Era igualzinha à cor dos passarinhos que estavam no galho do ninho! Seria uma pista? Theo, com cuidado para não amassar a pena, a guardou no bolso.
"Mamãe, achei uma pista!" Theo gritou, correndo em direção à Marina, que conversava com outroa mamãe perto do banco.
"Sério, Theo? Me mostre!" Marina se animou com a descoberta do filho.
Theo, orgulhoso, tirou a pena azul do bolso e mostrou para a mãe. "Acho que os passarinhos deixaram cair enquanto voavam", ele deduziu.
Marina examinou a pena com atenção. "Você tem razão, Theo! Mas onde será que eles foram? Precisamos continuar investigando."
De repente, um som chamou a atenção de Theo. Era um canto familiar! "Ouviu isso, mãe?" ele perguntou, com os olhos brilhando de esperança.
Marina assentiu. "Sim, parece que vem daquela árvore!" Ela apontou para um grande carvalho do outro lado do parquinho.
Theo e Marina seguiram o som do canto até chegarem à árvore. E lá, em um galho mais alto e seguro, estava o ninho! Os passarinhos tinham mudado de lugar!
"Eles estão seguros!" Theo exclamou, aliviado e feliz. Ele entendeu que, às vezes, os passarinhos precisam mudar de casa, assim como ele fazia quando brincava de cabana.
Marina abraçou Theo com carinho. "Viu só, detetive? Mistério resolvido! E a natureza nos ensinou mais uma lição hoje."
Theo sorriu, orgulhoso de si mesmo. Ser um detetive da natureza era ainda mais legal do que ele imaginava! E enquanto voltavam para casa, ele continuou observando os pássaros, maravilhado com a beleza e os mistérios que a natureza escondia, prontinho para desvendar o próximo caso.