O Castelo da Gratidão

O Castelo da Gratidão

Pogo, o cachorro de Miguel, não era um cachorro comum. Ele sonhava em ser um unicórnio! Imaginava um chifre brilhante saindo de sua testa, levando-o para longe em aventuras mágicas. Miguel, um menino sorridente de quatro anos, adorava ouvir essas histórias. Ele ria, mostrando todos os dentinhos, e dizia: “Pogo, você seria o unicórnio mais legal do mundo!”

Naquela tarde ensolarada em Brasília, Miguel brincava com seus carrinhos na sala quando ouviu um canto lindo vindo da janela. Era um passarinho diferente de todos que ele já tinha visto, com penas azuis brilhantes e uma melodia encantadora. O passarinho pousou no parapeito e olhou para Miguel, como se o convidasse para uma aventura.

De repente, o passarinho começou a falar! “Miguel, você já ouviu falar do Castelo da Gratidão?”, ele perguntou. Miguel ficou boquiaberto. Um passarinho falante! “Castelo da Gratidão?”, ele repetiu. Pogo, que estava tirando um cochilo, levantou a cabeça, curioso.

“Sim!”, disse o passarinho. “É um lugar mágico onde a felicidade floresce como as flores mais raras. Mas para chegar lá, você precisa de um coração cheio de gratidão.”

Miguel pensou em todas as coisas pelas quais ele era grato: por seus pais, por Pogo, por seus carrinhos, pelo sol que brilhava lá fora. Um sorriso se abriu em seu rosto. “Eu sou muito grato por tudo isso!”, ele exclamou.

Num piscar de olhos, a sala se transformou! As paredes desapareceram, e Miguel se viu em um jardim exuberante, com flores coloridas e um castelo enorme com torres que pareciam tocar o céu. Era o Castelo da Gratidão!

Miguel e Pogo, que estava tão surpreso quanto seu dono, exploraram o jardim encantado. Havia fadas dançando entre as flores, duendes cuidando de cogumelos gigantes e até um dragão amigável que soltava bolhas de sabão!

Enquanto caminhavam, o passarinho explicou que o castelo era alimentado pela gratidão das pessoas. Cada ato de gentileza, cada sorriso, cada “obrigado” ajudava a manter a magia do lugar viva.

Miguel e Pogo passaram o dia todo no Castelo da Gratidão, brincando e aprendendo sobre a importância de ser grato. Miguel até descobriu que conseguia entender a língua dos animais! Ele conversou com esquilos, coelhinhos e até mesmo com um unicórnio de verdade, que, para a surpresa de Pogo, não se parecia em nada com ele.

Quando o sol começou a se pôr, Miguel sabia que era hora de voltar para casa. Ele se despediu de seus novos amigos, prometendo levar a lição de gratidão para sua vida.

Num instante, Miguel e Pogo estavam de volta à sala de estar, o passarinho azul desaparecendo no céu alaranjado. Miguel abraçou Pogo com força. “Que aventura incrível!”, ele sussurrou.

Naquela noite, antes de dormir, Miguel agradeceu por tudo de bom em sua vida, especialmente pela aventura mágica que o ensinou a importância de ter um coração grato. Ele sabia que, mesmo sem poder ver, o Castelo da Gratidão sempre estaria lá, brilhando com a magia da gratidão.

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