O Coelho da Praia Fantasma

O Coelho da Praia Fantasma

A areia quente fazia cócegas nos pés de Enzo enquanto ele corria pela praia. Era um dia lindo em Curitiba, e sua família tinha decidido passar a tarde na praia artificial do parque Barigui. Enzo adorava correr, sentia o vento bagunçando seus cabelos e o sol aquecendo seu rosto sorridente.

- Laura, olha só como eu corro rápido! - gritou Enzo, desafiando a prima para uma corrida.

Laura, com seus oito anos, era mais lenta, mas muito esperta. Ela riu e apontou para uma porção da areia.

- Aposto que você não consegue encontrar o coelho mágico da praia! Quem encontrar primeiro, ganha a corrida!

Enzo parou, curioso. Um coelho mágico? Ele nunca tinha ouvido falar disso.

- Um coelho mágico? - perguntou Enzo, com os olhos arregalados. - Onde ele está?

- Dizem que ele aparece quando a lua está no céu, mesmo durante o dia - sussurrou Laura, fazendo uma cara de mistério. - Mas ele é muito rápido e tímido. Só quem é muito bom em procurar consegue encontrá-lo!

A ideia de um coelho mágico deixou Enzo ainda mais animado. Ele adorava animais, principalmente coelhos fofinhos.

- Eu vou encontrar ele primeiro! - declarou Enzo, já correndo pela areia.

Ele procurava em buracos, atrás das pedras e até debaixo das toalhas dos outros visitantes. O sol já estava se pondo, tingindo o céu de laranja e rosa. Enzo começava a ficar cansado, mas não desistia. Ele queria muito ver o coelho mágico!

De repente, ele viu algo se mexendo perto do lago. Era branco e felpudo, e parecia estar cavando um buraco. Seria o coelho mágico? Enzo se aproximou devagarinho, com o coração batendo forte.

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- Olá? - chamou Enzo, com a voz baixa para não assustar o coelho.

O coelho parou de cavar e se virou lentamente. Seus olhos eram vermelhos e brilhantes, como duas bolas de fogo. Enzo sentiu um arrepio na espinha, mas se lembrou de que coelhos eram fofinhos e não faziam mal a ninguém.

- Você é o coelho mágico? - perguntou Enzo, tentando parecer corajoso.

O coelho não respondeu, apenas ficou olhando para Enzo com seus olhos vermelhos. Então, ele abriu a boca e soltou um guincho agudo que ecoou pela praia. Enzo se assustou e correu o mais rápido que pôde de volta para perto de Laura.

- Laura! Laura! - gritou Enzo, ofegante. - Eu vi o coelho mágico! Mas ele é assustador!

Laura se levantou de um pulo e olhou para o lago. Já estava quase escuro, e ela não conseguia ver nada.

- Você está bem, Enzo? - perguntou Laura, preocupada.

Enzo respirou fundo. Ele tinha ficado com medo, mas agora estava tudo bem. Laura estava ali com ele.

- Estou sim - respondeu Enzo. - Mas acho que já brincamos muito de esconde-esconde por hoje. Podemos ir para casa agora?

Laura sorriu e bagunçou o cabelo de Enzo.

- Claro, priminho. Vamos, mamãe já deve estar nos esperando.

De mãos dadas, Enzo e Laura se afastaram da praia. Enzo olhou para trás uma última vez, mas o coelho mágico havia desaparecido. Ele nunca saberia se o coelho era real ou apenas uma brincadeira de sua imaginação. Mas, de uma coisa ele tinha certeza: nunca mais iria se aproximar do lago sozinho quando a lua estivesse no céu.

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