O Dia em que as Nuvens Viraram Cama

O Dia em que as Nuvens Viraram Cama

Por que a gente precisa arrumar a cama se a gente vai desarrumar de novo na hora de dormir? - Maria perguntou à mãe enquanto empurrava o lençol com o pé, fazendo bico.

Marina sorriu. Essa era a pergunta que Maria fazia toda manhã.

- É porque faz parte de deixar a casa organizada, meu amor. - Respondeu Marina, enquanto dobrava uma pilha de roupas. - Olha só que lindo o dia lá fora! Parece que as nuvens estão tão fofinhas hoje... quem sabe não podemos voar até elas?

Maria abriu um sorriso. Ela sempre esquecia das coisas chatas quando sua mãe falava das nuvens. Maria amava nuvens!

- E se a gente voasse até as nuvens e pulasse nelas como se fossem camas? - Maria perguntou, os olhos brilhando de entusiasmo.

Marina riu. - Bem, não podemos voar de verdade, Maria. Mas podemos usar a nossa imaginação!

Maria fechou os olhos e imaginou bem forte. Ela imaginou que a casa se transformava em um foguete e as levava para o céu. Quando abriu os olhos, tudo era diferente! O chão era macio e branco como algodão, e o céu tinha um tom lindo de rosa e lilás.

- Mãe, a gente conseguiu! Estamos nas nuvens! - Maria gritou, pulando de alegria.

Marina ria, entrando na brincadeira. - É verdade, Maria! E olha só, aquela nuvem parece perfeita para um cochilo.

E lá estavam elas, mãe e filha, rolando e pulando nas nuvens como se fossem camas gigantes e fofinhas. De repente, Maria viu um pequeno passarinho azul, com penas brilhantes, que as observava, curioso, do topo de uma nuvem.

- Olá, passarinho! - Maria o cumprimentou. - Você está gostando da nossa brincadeira?

Para a surpresa de Marina, o passarinho respondeu:

- Olá, Maria! É a primeira vez que vejo alguém usando as nuvens como cama!

Marina arregalou os olhos. Maria conversando com um passarinho? Isso era demais até para a sua imaginação!

O passarinho, vendo a cara de espanto de Marina, explicou: - A Maria tem o dom de falar com os animais! É um segredo nosso.

E assim, passaram a tarde brincando nas nuvens. O passarinho, que se chamava Azul, cantava músicas animadas enquanto Maria e Marina pulavam e rolavam. Era como se o céu fosse um enorme parque de diversões feito só para elas.

No final do dia, quando o sol já se preparava para dormir, Maria e Marina se despediram de Azul e voltaram para casa. Maria, exausta mas feliz, olhou para sua cama com outros olhos. Não era tão ruim assim arrumar a cama. Afinal, depois de um dia brincando nas nuvens, até a cama mais comum parecia um pedacinho do céu.

Naquela noite, Maria dormiu como um anjo. Sonhou com nuvens fofas, passarinhos azuis e um céu cor de rosa, e percebeu que, às vezes, as tarefas chatas do dia a dia podem se transformar nas aventuras mais divertidas, bastava usar um pouco de imaginação!

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