O que será que acontece quando a gente mistura um punhado de mangas maduras, um cachorrinho sapeca e um pouquinho de magia? Só indo na feira com o Arthur e a Filó para descobrir!
Era sábado de manhã e o sol já espreitava pela janela, fazendo cócegas no nariz do Arthur. Ele abriu os olhinhos devagar, ainda sonolento, e viu a Filó, sua cachorrinha, abanando o rabo com a maior animação.
- Bom dia, Filó! – disse Arthur, com a voz ainda rouca de sono. – Você está pronta para uma aventura?
Filó latiu bem alto, como se dissesse: “Claro que sim! Aventura é comigo mesma!”.
A mãe de Arthur apareceu na porta do quarto, com um sorriso no rosto:
- Que bom que vocês já acordaram! Hoje vamos na feira livre, lembram?
Arthur e Filó se animaram na hora! A feira era um lugar mágico, cheio de cores, cheiros e sabores diferentes. Tinha frutas suculentas, legumes fresquinhos e um montão de gente simpática.
- Na feira, Arthur, precisamos ser responsáveis – disse a mãe enquanto andavam. – Isso quer dizer que devemos prestar atenção para não nos perdermos e cuidar para não derrubarmos nada nas barracas.
Arthur concordou com a cabeça, entendendo a importância de ser responsável. Ele sabia que, quando agia com responsabilidade, as coisas boas aconteciam!
Chegando lá, o lugar era ainda mais animado do que Arthur se lembrava! As cores vibrantes das frutas, o cheiro gostoso de pastel frito e a música animada faziam a feira parecer uma grande festa! Filó, com o focinho para cima, farejava tudo com a maior curiosidade. De repente, Arthur viu algo diferente: um senhor muito alto, com um chapéu pontudinho cheio de estrelas, vendia bolhas de sabão mágicas. Seria ele um mago?
Arthur, tímido como era, ficou só observando de longe. O mago, com um sorriso no rosto, soprava as bolhas de sabão que, em vez de subirem, flutuavam em volta dele, formando figuras engraçadas: um coelhinho, um coração e até a carinha da Filó!
- Olá, pequeno! – disse o mago, com uma voz que parecia música. – Quer ver a magia de perto?
Arthur, encorajado pelo olhar da mãe, se aproximou. O mago lhe entregou uma varinha feita de graveto e, com um passe de mágica, fez aparecer um coelhinho branco de verdade dentro do chapéu! Arthur ficou de boca aberta!
- A verdadeira mágica – disse o mago, com um brilho nos olhos – está em acreditar na sua própria capacidade de fazer o bem e agir com responsabilidade!
Arthur, inspirado pelas palavras do mago, entendeu que a responsabilidade era algo mágico e importante! Ele sabia que podia levar essa lição para toda a vida, fazendo a diferença no mundo com suas ações.
No caminho de volta para casa, com a sacola cheia de frutas fresquinhas e o coração cheio de alegria, Arthur abraçou a Filó.
- Sabe, Filó – disse ele – a feira não foi só um lugar cheio de coisas gostosas, mas também um lugar cheio de magia e responsabilidade!