O Gato Falante da Ilha Deserta

O Gato Falante da Ilha Deserta

O sol da manhã esquentou o rostinho de Miguel, que sorria para um passarinho cantando na janela. Era dia de visitar a prima Laura! Ele amava os carrinhos que ela tinha e, quem sabe, ela até brincasse de corrida com ele na pista que ficava no quintal! Mas hoje era diferente. Ao invés de irem para o quintal, Laura puxou Miguel pela mão, os olhinhos brilhando de entusiasmo.

- Miguel, vamos ter uma aventura! – ela exclamou, mostrando um baú de madeira cheio de bugigangas coloridas.

Curioso, Miguel se aproximou. Laura sempre inventava brincadeiras incríveis! Dentro do baú, tinha uma bússola antiga que apontava para um mapa desenhado em um pedaço de pano. O mapa mostrava um lugar mágico, uma ilha deserta com palmeiras, coqueiros e um vulcão adormecido no centro.

- Uau! – Miguel exclamou, os olhos arregalados. – Como vamos chegar lá?

Laura pegou um chapéu de palha do fundo do baú. Era grande e colorido, com uma pena azul turquesa espetada na lateral.

- Esse chapéu é mágico! – ela explicou, colocando o chapéu na cabeça de Miguel. – É só fechar os olhos, pensar muito forte na ilha e… pronto!

Miguel fechou os olhos com força, imaginando a ilha do mapa, sentindo o cheiro da maresia e ouvindo o som das ondas. Quando abriu os olhos, não acreditou no que via! A sala tinha se transformado em uma praia! A areia era branquinha e fofa, o mar era azul turquesa e as ondas batiam suavemente na areia. Uma brisa quente trazia o perfume das flores e o canto dos pássaros.

Laura sorriu, feliz.

- Bem-vindo à Ilha Deserta, Miguel! – ela disse, animada.

Eles passaram a tarde explorando a ilha. Brincaram de piratas, construíram castelos de areia e nadaram nas águas cristalinas. Miguel até viu um golfinho pulando no mar! Mas, no meio da ilha, perto de uma cachoeira, eles encontraram algo ainda mais incrível: um gato falante!

O gato era lindo, com pelos macios e dourados como o sol. Ele usava um colar com uma pedra verde brilhante e os olhava com curiosidade.

- Olá, crianças! – disse o gato, com uma voz suave. – Sejam bem-vindas à Ilha da Sabedoria.

Miguel e Laura se entreolharam, surpresos. Uma ilha mágica já era demais, mas um gato falante?

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- Ilha da Sabedoria? – perguntou Laura, curiosa. – Por que esse nome?

O gato sorriu.

- Porque aqui vocês podem aprender muitas coisas novas! – ele explicou. – E eu posso ser seu guia.

Miguel, ainda maravilhado com a ideia de um gato falante, perguntou:

- O que podemos aprender aqui?

O gato, com um ar misterioso, respondeu:

- A coisa mais importante que vocês aprenderão aqui é sobre... crescer!

Miguel e Laura franziram a testa. Crescer? Mas crescer não era só ficar mais alto?

O gato, vendo a confusão nos olhos das crianças, explicou:

- Crescer é muito mais do que ficar grande. É aprender coisas novas, descobrir o mundo, fazer amigos e viver aventuras! É se tornar a melhor versão de si mesmo.

E assim, Miguel e Laura passaram o resto do dia aprendendo com o gato falante. Ele lhes contou histórias fascinantes sobre a ilha, ensinou sobre as estrelas e a lua, sobre a importância de cuidar da natureza e sobre a magia de ser criança.

Quando o sol começou a se por, Laura e Miguel sabiam que era hora de voltar. Com um abraço apertado no gato falante, eles colocaram o chapéu mágico e fecharam os olhos, pensando em casa.

Em um piscar de olhos, estavam de volta à sala, o baú de brinquedos aos seus pés.

- Obrigado pela aventura, Laura! – disse Miguel, com um sorriso radiante. Ele tinha aprendido que crescer podia ser uma aventura incrível!

Naquela noite, deitados em suas camas, Miguel e Laura sabiam que nunca esqueceriam o dia que conheceram um gato falante em uma ilha mágica e aprenderam a lição mais valiosa de todas: crescer é mágico!

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