"Papai, olha o gatinho!" Miguel apontava, todo animado, para um gato preto que passava na rua. Seus olhos brilhavam de curiosidade.
"É verdade, Miguel! Que gatinho bonito! Mas lembre-se, devemos respeitar os animais, não podemos tocá-lo sem a permissão do dono", respondeu José, sorrindo para o filho. "Respeito é muito importante, Miguel. É cuidar de tudo e de todos com carinho."
Naquela tarde, José decidiu levar Miguel para um passeio diferente. "Vamos conhecer um lugar incrível, filho! Um vulcão adormecido pertinho de São Paulo!", anunciou José, com um brilho de aventura nos olhos.
Miguel, que amava carros, ficou superempolgado. No caminho, ele imaginava o vulcão como um carro gigante, soltando fumaça pelo escapamento. Ele até imitava o barulho do motor: "Vrum! Vrum!".
Chegando lá, o lugar era ainda mais impressionante do que Miguel imaginava. O vulcão era enorme e imponente, mesmo adormecido. O chão era coberto por uma areia escura e fria, contrastando com o calor que emanava do interior da terra.
Enquanto José explicava sobre a história do vulcão, Miguel viu algo se mexer nas rochas. Era o mesmo gato preto da rua! Mas agora, seus olhos brilhavam como brasas no escuro.
"Papai, o gatinho! Ele está no vulcão!", Miguel sussurrou, com um misto de medo e fascínio.
Cautelosamente, eles se aproximaram do gato. Ele não parecia assustado, apenas observava tudo com seus olhos misteriosos. De repente, o chão tremeu levemente e um estrondo ecoou pelo vulcão.
"Uau!", exclamou Miguel, agarrando a mão do pai.
O gato, com um pulo ágil, sumiu em meio às rochas. José, sempre calmo, explicou que vulcões adormecidos podem dar pequenos sustos às vezes, mas que era importante respeitar a natureza e sua força.
Enquanto caminhavam de volta para o carro, Miguel não conseguia parar de pensar no gato. Ele parecia ter algum segredo, alguma ligação com aquele lugar mágico. E os olhos brilhantes... Seria o guardião do vulcão?
"Papai, será que o gatinho mora no vulcão? Ele é mágico?", perguntou Miguel, com os olhos arregalados.
José, com um sorriso misterioso, respondeu: "Talvez, Miguel. A natureza é cheia de mistérios e belezas que devemos admirar e respeitar."
De volta para casa, Miguel ainda sentia a emoção da aventura. Ele tinha aprendido sobre o respeito à natureza, à força do vulcão e à beleza misteriosa do gato. Naquela noite, antes de dormir, Miguel olhou pela janela, procurando o brilho dos olhos do gato na noite estrelada. Quem sabe ele não o encontrasse em outro passeio mágico?