Miguel era um furacão de energia! Ele acordava com um sorriso enorme e não parava quieto um segundo. Adorava correr pela casa imitando seus carros favoritos, fazendo "vrum, vrum" com a boca. Mas, acima de tudo, Miguel amava passarinhos. Ele podia passar horas observando os coloridos passarinhos que cantavam na mangueira do quintal.
Naquele dia, a animação de Miguel estava ainda maior. Sua mãe, Marina, havia prometido que o levaria à feira livre. Miguel nunca tinha ido à feira, e a ideia de tantas cores, cheiros e sons diferentes o deixava ainda mais elétrico que o normal.
— Mamãe, a gente já vai? — perguntava Miguel a cada cinco minutos, enquanto Marina terminava de preparar o café da manhã.
— Calma, meu passarinho! — respondia Marina, rindo. — A feira não vai sair voando!
Finalmente, chegou a hora! Marina e Miguel saíram de casa, e o pequeno observava tudo com os olhos arregalados. Ao chegarem na feira, Miguel se sentiu como se tivesse entrado em outro mundo! Havia frutas que ele nunca tinha visto antes, legumes de todas as formas e tamanhos, e o cheiro delicioso de pastel frito que invadia tudo!
— Olha, mãe, um duende! — gritou Miguel, apontando para um senhor baixinho que vendia temperos.
Marina riu e explicou que aquele senhor não era um duende de verdade, mas um feirante. Miguel, porém, não se convenceu. Afinal, quem mais teria aqueles temperos mágicos que deixavam a comida tão gostosa?
Enquanto caminhavam pela feira, Marina explicava a Miguel sobre as frutas e legumes, ensinando-o a reconhecer os aromas e sabores. Miguel, com sua energia de sempre, corria entre as barracas, maravilhado com tudo.
De repente, Miguel parou. Seus olhos brilhavam de emoção! Ele viu uma banca cheia de brinquedos coloridos, com carrinhos, bolas e até um mini-avião!
— Mãe, mãe, olha! — exclamou Miguel, apontando para um carrinho vermelho, idêntico ao seu favorito.
Marina sorriu. Ela sabia que aquele dia na feira seria inesquecível para Miguel. E enquanto o menino escolhia seu novo carrinho, ela pensou em como ele estava crescendo rápido, descobrindo o mundo com seus olhos brilhantes e curiosos.
Na volta para casa, Miguel não parava de falar sobre as aventuras que tinha vivido na feira. Ele contou sobre os duendes que vendiam temperos mágicos, as frutas coloridas que pareciam doces e, claro, sobre o seu novo carrinho vermelho.
Ao chegar em casa, Miguel, exausto de tanta aventura, adormeceu abraçado ao seu novo brinquedo. Marina o observava dormir, com um sorriso no rosto. Ela sabia que aquele dia na feira tinha sido apenas o começo de muitas outras descobertas que a vida reservava para o seu pequeno explorador. E, quem sabe, em uma dessas aventuras, Miguel até encontrasse um duende de verdade!