Uma noite estrelada brilhava sobre Recife, mas Arthur, de três anos, já estava em seu próprio mundo: sonhando! Ele sonhava com coisas incríveis: naves espaciais, alienígenas coloridos e planetas feitos de doces. Arthur adorava dormir e sonhar, pois era em seus sonhos que ele viajava para lugares mágicos.
Naquela noite, Arthur sonhou com um coelho gigante e felpudo, branco como a neve. O coelho falava e usava um capacete de astronauta! "Olá, Arthur", disse o coelho com uma voz boombástica. "Venha comigo, vamos voar pelo espaço!". Arthur, corajoso em seus sonhos, subiu nas costas do coelho e, num pulo, eles estavam voando entre as estrelas.
De repente, Arthur acordou. "Que sonho legal!", pensou ele. Olhou para o lado e viu Pogo, seu melhor amigo, um cachorro velho e gordinho, que, apesar da idade, sonhava em ser um unicórnio. Pogo dormia profundamente, roncando baixinho.
Arthur desceu da cama de fininho e foi até a cozinha, onde sua mãe preparava o café da manhã. "Bom dia, meu amor!", disse a mãe com um sorriso. "Sonhou com os seus livros de novo?". Arthur adorava livros! Lia todos os dias na biblioteca, seu esconderijo secreto. Ele ainda era pequeno, mas sua imaginação não tinha limites.
Naquela tarde, enquanto brincava com Pogo na sala, Arthur viu um coelho branco correndo pelo jardim. "Pogo, olha!", gritou Arthur, apontando para o jardim. Mas quando eles chegaram lá, o coelho havia sumido. No lugar dele, Arthur encontrou um livro, brilhando sob o sol. Curioso, ele pegou o livro e começou a ler.
O livro contava a história de um lugar mágico chamado Casa, onde as crianças nunca deixavam de sonhar. Casa era um lugar cheio de cores, músicas, risadas e aventuras. Arthur ficou encantado! Ele queria muito conhecer aquele lugar e viver todas aquelas aventuras!
Lendo mais um pouco, Arthur descobriu que Casa era real e que, para chegar lá, ele precisava usar sua imaginação e acreditar na magia dos sonhos. Fechando o livro, Arthur decidiu que ia encontrar Casa, o lugar onde a magia da infância nunca acabava. Afinal, crescer era legal, mas manter o espírito jovem e sonhador era ainda melhor. E Arthur, com sua imaginação sem limites, sabia que viveria muitas aventuras, mesmo quando crescesse.