"Cuidado, Helena, pois quando o sol beijar o mar, um mistério na areia irá se revelar!", sussurrou a brisa enquanto Helena corria animada pela praia. Era um dia lindo e Helena estava pronta para brincar! Brincar era sua coisa favorita no mundo! Fazia seu coração vibrar como um tamborzinho!
"Papai, você viu as cores da areia?", perguntou Helena, maravilhada. José, seu pai, sempre cheio de ginga e com um sorriso no rosto, observava Helena construir um castelo de areia. "Estão brilhando como estrelinhas!"
De fato, a areia, normalmente dourada, agora cintilava em tons de verde, azul e rosa! Era mágico! Tão mágico quanto um dragão voando pelos céus, daqueles com escamas brilhantes e que soltam fumaça pelas narinas!
"Que estranho, Helena! Nunca vi nada parecido!", exclamou José, coçando a cabeça. "Parece até mágica de dragão!"
De repente, um grupo de crianças se aproximou, cabisbaixo. "Perdemos a bola do nosso jogo! Sumiu!", disse um menino, com lágrimas nos olhos.
Helena, com seu grande coração, sabia que precisava ajudar. "Não se preocupem, vamos encontrá-la!", exclamou com um sorriso. Afinal, brincar era coisa séria e ninguém podia ficar triste num lugar mágico como a praia!
"A areia colorida pode ser a pista!", deduziu Helena, com um brilho nos olhos. Era hora de usar suas habilidades de detetive!
"Olhem!", gritou, apontando para pegadas brilhantes na areia. "As pegadas levam até aquela duna!"
José, orgulhoso da inteligência da filha, seguiu as pegadas junto com as outras crianças. Atrás da duna, encontraram um pequeno caranguejo, com a bola presa em suas pinças! Ele a havia rolado até ali, encantado pelas cores vibrantes da areia.
"Que caranguejo espertinho! Ele só queria brincar também!", gargalhou Helena, enquanto devolviam a bola para as crianças.
O mistério estava resolvido! A areia voltou à sua cor normal, mas a alegria de encontrar a bola e a sensação de ter ajudado os amigos deixaram um brilho especial no coração de Helena. Ela aprendeu que a praia, com ou sem areia colorida, era um lugar mágico, onde a brincadeira e a amizade sempre prevaleciam. E, quem sabe, em alguma noite estrelada, um dragão não sobrevoaria a praia, encantado com a felicidade das crianças.
