Sophia, a esperta detetive de sete anos, amava duas coisas: futebol e monstros. Mas não eram monstros assustadores, não! Sophia entendia a linguagem deles, sabia que por trás das garras e dentes havia muita gentileza. Naquela tarde, enquanto lia sobre um Yeti com soluço, sua avó Adélia entrou no quarto, os olhos brilhando como estrelas cadentes.
— Sophia, prepare seu traje espacial! — exclamou ela. — Vamos à Lua!
Sophia quase deixou seu livro cair. A Lua? Que aventura fantástica!
Em um piscar de olhos, lá estavam elas, flutuando na Lua! O chão era coberto de pó brilhante e crateras. A Terra, uma bola azul e verde, pairava no céu escuro. Mas o que mais chamou atenção de Sophia foi uma cratera que brilhava intensamente.
— Vovó, o que é aquilo? — perguntou Sophia, apontando para a luz.
Adélia, que adorava uma boa história, sorriu. — Dizem que um unicórnio mágico se escondeu ali, e seu chifre mágico ilumina a cratera. Mas ninguém nunca o viu!
Sophia, a pequena detetive, sentiu o coração bater mais rápido. Um unicórnio na Lua? Um mistério para resolver!
Enquanto caminhavam, flutuando como astronautas, Sophia observava tudo. A Lua era linda e silenciosa, perfeita para ler e imaginar. Pensando bem, será que os unicórnios também gostavam de ler? Afinal, a leitura nos leva para outros mundos, assim como a Lua!
De repente, Sophia avistou algo brilhante no chão: um livro! Era pequeno, com capa de couro e uma fivela dourada. Parecia antigo, mas em ótimo estado.
— Vovó, olha! — Sophia pegou o livro. Ao abrir, as páginas revelaram letras douradas que contavam a história de um unicórnio que amava... ler!
— "O unicórnio lia sobre as estrelas, sobre planetas distantes e sobre a Terra, onde as crianças sonhavam em tocar seu chifre mágico", leu Sophia em voz alta.
Conforme lia, a cratera brilhante pulsava com mais força. A cada página, a luz aumentava. Sophia entendeu: a história do unicórnio precisava ser lida para que sua magia brilhasse!
Adélia, emocionada, abraçou Sophia. — Você desvendou o mistério! Sabia que a leitura era mágica!
E lá do alto, flutuando na Lua, Sophia leu a história do unicórnio para que todos os outros planetas pudessem ouvir. A Lua brilhava ainda mais, refletindo a alegria da leitura e da descoberta.
De volta ao seu quarto, abraçada ao livro mágico, Sophia sorriu. A leitura não só a levou para a Lua como a ajudou a desvendar um mistério mágico. E ela sabia que, enquanto houvesse livros e imaginação, as aventuras nunca teriam fim.