Quem disse que vulcões não podem ser mágicos? Maria, com seus 6 anos, descobriu que até um lugar cheio de lava borbulhante pode esconder mistérios dignos de uma fada madrinha!
Tudo começou em um sábado ensolarado em Manaus. Maria brincava no quintal quando sua prima Laura, de 8 anos, chegou cheia de mistérios.
"Maria! Você não sabe o que eu descobri!", Laura exclamou, com os olhos brilhando de entusiasmo. "Ouvi dizer que existe um vulcão mágico bem pertinho daqui, e que ele está prestes a entrar em erupção! Mas não é uma erupção qualquer, é uma erupção de... criatividade!"
Maria, com sua imaginação fértil, ficou encantada. Criatividade? Aquilo era mais emocionante do que encontrar um baú cheio de moedas de chocolate! Afinal, Maria adorava inventar coisas novas. Ela desenhava vestidos para suas bonecas, criava histórias fantásticas e até inventava músicas para cantar com seus amigos bichinhos.
"Um vulcão que explode criatividade? Isso parece coisa de fada!", Maria exclamou, lembrando de suas histórias favoritas.
"Exatamente!", Laura confirmou, piscando com um sorriso. "Dizem que quando o vulcão entra em erupção, uma chuva de pó mágico cai sobre a floresta, enchendo tudo de inspiração! Mas o mais incrível é que a fada guardiã da criatividade mora lá!"
Maria sentiu um frio na barriga, apesar do calor que o vulcão imaginário causava em sua mente. Uma aventura dessas era irresistível!
"Laura, nós precisamos ir até lá!", Maria declarou, decidida. "E se a fada precisar de ajuda? E se a criatividade do mundo estiver em perigo?"
Laura, sempre pronta para uma aventura, concordou na hora. As duas garotas, munidas de mapas imaginários, lupa de brinquedo e muita coragem, partiram em direção à floresta atrás da casa de Maria, que magicamente se transformou em um caminho secreto para o vulcão.
A caminhada foi cheia de emoção. Laura, com seu jeito esperto, desvendava os rastros deixados pelos animais, enquanto Maria, usando seu superpoder secreto, conversava com os passarinhos e esquilos, descobrindo os segredos da floresta.
Finalmente, após atravessarem um rio de folhas secas e escalarem uma montanha de pedras cobertas de musgo, elas chegaram ao vulcão. Ele não era gigante e assustador como Maria imaginava. Era pequeno, com lava brilhante que escorria lentamente como mel derretido, colorindo a paisagem com tons de laranja e vermelho. No topo, uma névoa brilhante cintilava, como se fosse pó mágico.
E lá estava ela: uma fadinha delicada, com asas brilhantes como as de uma borboleta, pairando sobre a cratera. Mas algo estava errado! A varinha da fada, que deveria brilhar como um farol, estava opaca, quase sem vida.
"A criatividade do mundo está em perigo!", exclamou a fadinha, com voz melodiosa, mas carregada de tristeza. "Minha varinha mágica perdeu o brilho, e sem ela, a inspiração vai desaparecer!"
Maria e Laura se entreolharam. Elas precisavam ajudar a fada! Usando sua inteligência e criatividade, as meninas investigaram o local. Procuraram pistas, interrogaram os animaizinhos da floresta e até usaram a lupa para examinar cada pedrinha ao redor do vulcão.
Foi então que Maria, observando a lava brilhante, teve uma ideia. "Laura, você se lembra da história que a vovó contou sobre a pedra da lua que absorvia a luz do sol?", perguntou Maria, com os olhos brilhando.
Laura, que tinha uma memória de elefante, lembrou na hora. "É claro! E se a lava do vulcão estiver absorvendo o brilho da varinha?", deduziu, com um sorriso esperto.
Juntas, elas elaboraram um plano. Com a ajuda dos animais da floresta, elas construíram um caminho de folhas e pedras, desviando o fluxo de lava da varinha da fada. E como num passe de mágica, a varinha voltou a brilhar, mais forte do que nunca!
A fada, radiante de alegria, agradeceu às meninas com um abraço cheio de magia. A chuva de criatividade voltou a cair sobre a floresta, e o mundo estava a salvo, graças à coragem, inteligência e, claro, à criatividade de Maria e Laura.
Exaustas, mas felizes, as meninas voltaram para casa, com o coração cheio de alegria e a certeza de que a aventura, assim como a criatividade, nunca termina, basta usar a imaginação!