O Mistério da Varinha Colorida

O Mistério da Varinha Colorida

Na escola, a agitação era grande. Era dia de apresentar os trabalhos de arte inspirados em dragões, e Duda, com seus 5 anos, estava mais animada que um unicórnio em um arco-íris! Ela havia se dedicado tanto! Usou tinta verde para o corpo escamoso, tinta laranja para as chamas que saíam do nariz e, para finalizar, glitter roxo para as asas. Ah, e não podemos esquecer da varinha mágica que Duda fez para deixar seu dragão ainda mais poderoso. Era feita de galhos e folhas secas, e tinha um brilho especial, pois sua avó Adélia, que amava contar histórias, disse que era mágica de verdade!

Duda, com sua mochila nas costas e a varinha colorida na mão, se despediu de sua mãe e correu para a sala de aula. A professora Clara, com um sorriso acolhedor, recebeu os alunos. Duda, apressada, colocou seu dragão na mesa e foi guardar sua mochila no cabideiro, como toda criança aprende a fazer na escola. Mas, quando voltou, um grito escapou de sua boca: "A varinha! Sumiu!".

Seus olhos arregalaram, procurando por todo lado. Cadê a varinha mágica do dragão? Duda sentiu um aperto no peito. A varinha era muito especial, e o dragão não poderia ficar sem ela!

A professora Clara, sempre atenta, se aproximou: "O que foi, Duda? Você parece preocupada."

Com os olhos marejados, Duda explicou que a varinha do seu dragão havia desaparecido. A professora, compreensiva, decidiu transformar a situação em uma aventura: "Parece que temos um mistério para resolver! Que tal sermos detetives por um dia?".

Duda adorou a ideia! A sala se transformou em uma verdadeira cena de investigação. A professora Clara, com sua lupa de brinquedo, guiava a busca. "Pistas! Precisamos encontrar pistas!", disse ela, animada.

Duda, lembrando das histórias de detetives que sua avó contava, começou a procurar com atenção. Observou embaixo da mesa, atrás das cadeiras, dentro do estojo... nada! De repente, seus olhos brilharam! Uma pequena folha seca, igual às que compunham a varinha, estava caída perto do mural de desenhos.

"Professora, uma pista!", exclamou Duda, apontando para a folha. A professora Clara sorriu, orgulhosa da pequena detetive. A partir daí, mais algumas folhas foram encontradas, formando um caminho que levava até... o pátio!

No pátio, um grupo de crianças brincava animadamente. Duda, ainda com sua lupa na mão, observou cada detalhe. Foi então que avistou, no alto de um dos brinquedos, algo brilhante. Era a varinha! Parecia estar presa em meio aos galhos de uma pequena árvore.

"Achei!", gritou Duda, vibrando de alegria! Mas como alcançar a varinha? Era muito alto! Foi aí que Duda teve uma ideia. Lembrou das histórias de dragões que sua avó contava e como eles eram fortes! Duda respirou fundo, fechou os olhos e imaginou que também era forte como um dragão. Com cuidado, escalou o brinquedo e, esticando o braço, conseguiu recuperar a varinha colorida.

De volta à sala, Duda, radiante, agradeceu a ajuda de todos. A professora Clara, feliz com o desfecho da aventura, elogiou a perspicácia da pequena detetive. "Duda, você foi uma detetive de primeira! E você nos mostrou que, com observação e trabalho em equipe, podemos resolver qualquer mistério!"

E assim, o dia que começou com um mistério terminou com a alegria da descoberta e uma valiosa lição aprendida: um bom detetive nunca desiste, e mesmo os problemas mais complicados podem ser resolvidos com um pouco de criatividade e a ajuda dos amigos!

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