"Yuna, olha só!", exclamou Maria, apontando para o chão. "Pegadas azuis! Será que foi uma fada que passou por aqui?" Maria, sempre curiosa, adorava procurar por fadas e outras criaturas mágicas em seu jardim em Belo Horizonte.
Yuna, sua mascote mágica e companheira de aventuras, ajustou os óculos de exploradora e se aproximou das pegadas. "Hmm, interessante", murmurou Yuna. "Essas pegadas não são de nenhuma criatura que eu conheça. E olha, elas levam até aquela caixa de madeira antiga!"
A caixa, esquecida no canto do jardim, era velha e empoeirada. Maria e Yuna nunca tinham dado muita atenção a ela. Com cuidado, Maria abriu a caixa. Dentro, encontraram um mapa antigo e um bilhete escrito em letras desbotadas: "Ilha Deserta - Onde a aventura e o respeito andam lado a lado".
"Uau! Uma ilha deserta!", Maria vibrou de emoção. "Será que lá tem fadas, Yuna?"
Yuna, sempre cautelosa, respondeu: "Não sei, Maria. Mas se vamos explorar este lugar, precisamos lembrar do respeito. Respeitar a natureza, as criaturas que vivem lá e a história da ilha."
Maria concordou com a cabeça. "Prometo ser respeitosa, Yuna!"
De repente, o mapa brilhou e um portal mágico se abriu diante delas, revelando uma ilha paradisíaca. A água do mar era cristalina, os frutos das árvores pareciam deliciosos e uma pequena floresta se estendia no centro da ilha. Sem hesitar, Maria e Yuna atravessaram o portal.
Assim que pisaram na areia branquinha, se depararam com uma cena inusitada: pegadas coloridas de diferentes tamanhos e formas, algumas enormes, outras pequenininhas, estavam espalhadas por toda parte!
"Que pegadas estranhas!", exclamou Maria. "Parecem... pegadas de dinossauros!"
Yuna arregalou os olhos. "Dinossauros? Mas eles foram extintos há milhões de anos!"
Curiosas, Maria e Yuna decidiram seguir as pegadas. No caminho, encontraram flores gigantes, cachoeiras refrescantes e árvores com frutos deliciosos. Maria, sempre gentil, colhia apenas o necessário, tomando cuidado para não pisar nas flores e agradecendo à natureza por sua generosidade. Yuna, com seu conhecimento ancestral, ia explicando sobre as diferentes espécies de plantas e animais que habitavam a ilha.
Após horas de caminhada, chegaram a um vale onde vários dinossauros, de diferentes tamanhos e cores, pastavam pacificamente. Havia dinossauros gigantes com pescoços compridos, outros menores com cristas coloridas e até bebês dinossauros brincando alegremente.
Maria, utilizando seu superpoder de falar com animais, descobriu que os dinossauros eram gentis e adoráveis, mas estavam tristes porque alguém estava pintando suas pegadas, desrespeitando a natureza e a história da ilha.
Decididas a ajudar, Maria e Yuna seguiram as pegadas coloridas até chegarem a uma caverna escura. Lá dentro, encontraram um duende travesso cercado por potes de tinta. Ele confessou que, entediado, começou a pintar as pegadas dos dinossauros para se divertir.
Maria, com sua doçura, explicou ao duende a importância do respeito pela natureza e pelos animais. Ela contou como as pegadas dos dinossauros contavam a história da ilha e como era importante preservá-las.
O duende, envergonhado, percebeu o erro que havia cometido. Prometeu limpar toda a bagunça e pediu desculpas aos dinossauros. Juntos, limparam as pegadas e aprenderam uma valiosa lição sobre o respeito.
Com a ilha limpa e os dinossauros felizes, Maria e Yuna se despediram dos novos amigos e voltaram para casa através do portal mágico. Maria sabia que nunca esqueceria aquela aventura incrível e a importância de tratar a todos e a tudo com respeito, assim como havia aprendido na Ilha Deserta.