O sol da manhã entrava pela janela, pintando o quarto de Duda com um brilho dourado. Parecia que um unicórnio tinha deixado um pouquinho da sua magia espalhada pelo ar! Animada, Duda pulou da cama. Hoje era dia de visitar o Castelo Encantado, um lugar mágico que existia só na imaginação dela e da sua mãe, Marina.
Marina entrou no quarto com um sorriso de orelha a orelha. "Pronta para a aventura, princesa?" perguntou, arrumando a bagunça de bonecas e livros. "Lembra do que a gente falou sobre crescer? Hoje vamos ter uma missão superimportante no castelo!"
Duda, já vestida com seu vestido rosa brilhante, respondeu com um grito de alegria e correu na frente. A sala se transformou num portal mágico e, num piscar de olhos, elas estavam no jardim do Castelo Encantado! As flores brilhavam em mil cores, o ar cheirava a algodão doce e o céu era um imenso arco-íris. Só que… espera um pouco! Tinha algo errado!
“Mamãe, olha!” Duda apontou para o céu. O arco-íris, antes vibrante, estava opaco, quase sumindo! No lugar das cores, uma névoa cinza se espalhava, deixando o castelo com um ar triste.
De repente, um macaco sapeca com uma cartola na cabeça saltou de um arbusto, fazendo uma careta engraçada. “Roubaram as cores do arco-íris!”, ele exclamou, com um sotaque engraçado. “E eu vi tudo! Um monte de nuvens cinzentas passou por aqui, engolindo as cores com um aspirador gigante!”
Duda, sempre curiosa e esperta, decidiu que era hora de usar seus talentos de detetive. “Não se preocupe, Sr. Macaco, vamos ajudar a encontrar as cores!” Ela pegou sua lupa de brinquedo e começou a procurar pistas.
Marina, sempre pronta para incentivar a filha, se juntou à investigação. “Vamos procurar por algo diferente, algo que não deveria estar aqui!”, sugeriu.
Duda, com os olhos brilhando de determinação, seguiu as pegadas das nuvens até o outro lado do jardim. Lá, perto da fonte mágica, encontrou um objeto brilhante no chão. Era um botão, mas não um botão qualquer! Ele tinha um brilho prateado e, no centro, uma minúscula nuvem cinza presa.
“Acho que encontramos uma pista!”, exclamou Duda, mostrando o botão para Marina e o macaquinho, que observava tudo com atenção.
Juntos, eles seguiram o rastro de botões prateados até a floresta encantada. A cada passo, o mistério se aprofundava. No meio do caminho, encontraram uma fada que tinha visto as nuvens cinzentas, um gnomo que ouviu um barulho estranho e até um unicórnio que sentiu um vento gelado passar!
Finalmente, depois de muitas pistas e reviravoltas, eles chegaram a uma clareira escura. No centro, viram uma máquina enorme e barulhenta, soltando fumaça cinza para todos os lados. Era o aspirador de cores!
De repente, uma figura misteriosa, toda coberta por um manto negro, saiu de atrás da máquina. Era um bruxo malvado que odiava cores! Ele tinha roubado as cores do arco-íris para deixar o mundo igualzinho a ele: cinza e sem graça!
Mas Duda, mesmo com um pouco de medo, sabia que precisava ser corajosa. Ela respirou fundo, lembrando de todas as vezes que sua mãe disse que, mesmo crescendo, ela podia ser o que quisesse! Fechou os olhos, girou como um pião e, num passe de mágica, se transformou numa linda princesa!
Com um brilho mágico, a princesa Duda enfrentou o bruxo. Ela usou sua inteligência e esperteza para convencê-lo de que as cores eram importantes, que traziam alegria e beleza para o mundo. E, no final, o bruxo, tocado pela bondade da princesa, devolveu as cores do arco-íris!
O céu voltou a brilhar, a floresta se encheu de vida e o Castelo Encantado nunca mais pareceu tão mágico! Duda, já com seu vestido rosa de volta, abraçou Marina, feliz. Ela tinha aprendido que crescer era se aventurar, enfrentar seus medos e usar a inteligência para resolver mistérios! E, claro, que as cores sempre voltavam a brilhar, mesmo nos dias mais cinzentos.