O Mistério do Passarinho Criativo

O Mistério do Passarinho Criativo

O sol da manhã espreitava pela janela de Helena, fazendo cócegas em seu nariz. Ela abriu os olhos, animada para mais um dia! Mas algo era diferente. Um som mágico, como um sininho de vento misturado com risadas, vinha lá de fora. Curiosa, Helena correu para a janela. Um bando de passarinhos coloridos voava em círculos, cantando a melodia mais linda que ela já tinha escutado!

“Pogo, você está ouvindo isso?”, Helena perguntou, seus olhos brilhando. Pogo, a tartaruga falante e melhor amiga de Helena, tirou a cabeça de dentro do casco, bocejando. “Parece que alguém acordou de bom humor hoje!”, ele resmungou.

“Não é só bom humor, Pogo, é música! Música mágica!”, exclamou Helena, já abrindo a porta. “Vamos descobrir de onde vem!”. Pogo, mesmo um pouco sonolento, não resistiu à empolgação da amiga e a seguiu porta afora.

O caminho os levou até a feira livre, que fervilhava de cores, cheiros e sons. Mas a música mágica dos passarinhos era mais forte ali, guiando Helena por entre as barracas. Havia frutas de todas as formas: redondas, compridas, com espinhos! E que perfume delicioso vinha dos tabuleiros de bolo! Helena nunca tinha visto tanta coisa diferente!

De repente, a música parou. Helena e Pogo pararam em frente a uma barraca de flores, as pétalas dançando suavemente com a brisa da manhã. “Onde foi parar a música?”, Helena se perguntou, confusa.

“Talvez os passarinhos foram tomar café da manhã!”, disse Pogo, com um sorriso maroto. Helena riu. Devia ser isso mesmo!

Enquanto admirava as flores, Helena percebeu algo diferente. Um passarinho azul, menor que os outros, estava preso em uma gaiola, sem cantar. Seus olhinhos estavam tristes.

“Oi, passarinho”, Helena sussurrou. Usando seu superpoder secreto, ela conseguia falar com os animais! “Por que você está triste?”

O passarinho olhou para ela com gratidão. “Olá, menina. Eu sou o Criativo, e adoro cantar e alegrar o dia de todos! Mas fui capturado e agora não posso mais voar e criar minhas músicas.”

Helena ficou triste pelo passarinho. Ela sabia que a criatividade era como um pássaro em voo: precisava ser livre!

“Não se preocupe, Criativo! Vamos te ajudar!”, exclamou Helena, determinada. Pogo, sempre corajoso, se aproximou da gaiola. “Deixe comigo! Vou te tirar daí num piscar de olhos!”.

Com cuidado, Pogo roeu a tranca da gaiola enquanto Helena distraia o feirante. Finalmente, a porta se abriu!

“Voe, Criativo, voe!”, Helena sussurrou, emocionada.

O passarinho azul, livre novamente, voou para o alto, cantando a melodia mais linda que Helena e Pogo já tinham escutado. Era uma sinfonia de alegria e gratidão!

Criativo voou até o topo de uma mangueira, convidando todos os outros passarinhos para cantarem juntos. A feira inteira se encheu de música!

Naquela tarde, voltando para casa, Helena e Pogo se sentiam felizes e orgulhosos. Eles aprenderam que a criatividade é um presente, e precisa ser livre para voar como um passarinho! E que, às vezes, até mesmo uma pequena tartaruga e uma menina corajosa podem fazer a diferença!

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