O Navio Fantasma e a Canção da Amizade

O Navio Fantasma e a Canção da Amizade

"Olha, vovô, um mapa do tesouro!", Miguel gritou, mostrando um papel amassado que encontrou no chão do sótão. Lindolfo, seu avô, sorriu. "Onde você achou isso, pestinha?" Miguel apontou para um canto escuro. "Ali! Tinha um baú cheio de coisas antigas!"

Lindolfo pegou o mapa e fingiu limpar o pó. "Parece que esse tesouro está escondido num navio pirata! Que tal a gente virarmos piratas por um dia e ir atrás dele?" Miguel, que amava carros e velocidade, fez biquinho. "Mas vovô, piratas não têm carros! Eles têm navio!" Lindolfo piscou. "Quem disse que a gente não pode ter os dois?"

Num piscar de olhos, Miguel fechou os olhos com força e, quando os abriu, não estava mais no sótão! Estava dentro de um carro vermelho, rápido como um raio, e Lindolfo estava ao volante, usando um chapéu de pirata! "Uau!", Miguel gritou, apertando o cinto. "Como você fez isso?" Lindolfo riu. "É um segredo de família!"

O carro voou pelas ruas de São Paulo, passando por prédios coloridos e pontes gigantes, até chegar no porto. No meio de tantos barcos, um se destacava: era enorme, com velas pretas e uma bandeira com uma caveira. "É aquele lá, vovô!", Miguel apontou, os olhos arregalados.

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Assim que pisaram no convés, um vento gelado soprou e um arrepio percorreu a espinha de Miguel. O navio balançava devagar, mesmo sem vento, e o silêncio era cortado apenas pelo rangido da madeira. "Vovô, você acha que tem fantasmas aqui?", Miguel sussurrou, agarrando a mão de Lindolfo.

"Fantasmas? Que nada! Só piratas com medo de tomar banho!", Lindolfo gargalhou, mas sua voz ecoou pelo navio vazio. Eles seguiram o mapa, passando por canhões enferrujados e cordas grossas, até chegar a uma cabine escura. Lá dentro, um baú de madeira estava trancado com uma corrente.

De repente, uma voz suave e triste começou a cantar. Era linda, mas dava um pouco de medo. A voz parecia vir das profundezas do mar. "É uma sereia, vovô!", Miguel sussurrou, os olhos brilhando de curiosidade e medo. Lindolfo acenou com a cabeça, seus olhos sábios brilhando na penumbra.

A canção da sereia contava uma história de amizade e coragem, de como uma tripulação de piratas ajudou uma sereia ferida e, em troca, ela os guiou até um tesouro mágico. No final da canção, a corrente que prendia o baú caiu no chão com um estrondo!

Dentro do baú, não havia ouro nem jóias, mas um bilhete escrito com tinta brilhante: "A verdadeira amizade é o maior tesouro de todos!". Miguel e Lindolfo se entreolharam, emocionados. Eles sabiam que a sereia queria lembrá-los da importância da amizade, um laço forte como o mar, capaz de superar qualquer tempestade.

De volta ao sótasso, Miguel abraçou o avô. "Obrigado pela aventura, vovô! Aprendi que a amizade é muito importante!" Lindolfo sorriu. "E nunca se esqueça, Miguel: a vida é cheia de mistérios e encantos, basta saber onde procurar!" Miguel fechou os olhos, o coração cheio da magia da aventura e da amizade. A canção da sereia ainda ecoava em seus ouvidos, lembrando que a amizade e a bondade são tesouros que jamais perderão seu valor.

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