O patinho feio com Isabella

O patinho feio com Isabella

Era verão! O sol brilhava forte, aquecendo tudo com a sua luz dourada. As flores desabrochavam em todas as cores, como se estivessem sorrindo para o mundo. Isabella adorava o verão! Tudo parecia alegre, colorido, como se o sol sorrisse o tempo todo!

Isabella, com seus cabelos loiros e ondulados, seus olhos azuis brilhantes, tinha acabado de se mudar de Brasília para uma fazenda próxima. Sua família queria estar mais perto da natureza, longe do barulho da cidade. Isabella adorou a mudança! A fazenda era enorme, com um gramado verde e um céu azul sem fim. Lá, ela podia brincar livremente, correr, pular e até usar seu superpoder: criar arco-íris!

Na fazenda, havia um riacho bonito, tranquilo, com água cristalina. Isabella adorava mergulhar no lago que ficava perto do riacho! Era um lugar mágico, onde ela podia brincar de nadar e sentir a água fresca em seu corpo.

A fazenda também tinha muitos animais. Isabella adorava observar as vacas pastando no campo, os cavalos correndo livres e os cachorrinhos brincando na grama. Mas ela sempre se surpreendia com as cegonhas. Elas tinham pernas tão longas, que pareciam andar sobre palafitas! Isabella, com sua personalidade amigável, tentava imitar o caminhar das cegonhas, esticando as pernas e balançando os braços.

Um dia, Isabella estava brincando com os patinhos na lagoa. Ela os observava nadando, mergulhando e buscando comida na água. De repente, ela viu uma pata que estava chocando ovos! Era um momento mágico! Isabella ficou parada, observando os ovinhos brancos se movendo levemente.

Dias depois, Isabella voltou à lagoa para ver os filhotes de patinhos. Ela viu os ovinhos se quebrando e os patinhos fofinhos saindo de dentro. Era uma alegria ver os filhotes amarelos e peludos correndo e nadando na água. Mas um ovo, o maior de todos, não se rompeu. A pata parecia preocupada, mas continuava chocando.

Alguns dias depois, Isabella voltou à lagoa e a pata não estava mais lá! O ovo grande tinha rachado e junto aos filhotes de patinhos, havia outro filhote, maior, com penas de cores diferentes, um bico diferente, um jeito diferente. Ele parecia triste.

Isabella, que fazia amizade fácil com os animais, foi falar com o patinho diferente. "Por que você está tão tristonho?", perguntou Isabella. "Tem toda uma fazenda e um jardim lindo para você conhecer!"

O patinho respondeu, com um voz baixa e chorosa: "Eu estou triste porque sou diferente dos meus irmãos. Todos os outros patos da lagoa riem de mim e fazem com que eu não me sinta bem."

"Não se preocupe", disse Isabella, com um sorriso gentil. "Eu adoro a sua companhia! Você é muito especial. Que tal brincarmos amanhã? Eu tenho um lugar secreto, a Nuvem Mágica, que é um lugar seguro e divertido para brincar."

Isabella voltou no dia seguinte, como combinado, mas o patinho não estava mais lá. Ele ficou tão triste que resolveu sair da fazenda e tentar encontrar outros amigos. Mas isso também não funcionou. Por todo lugar que ele passava, os outros patos zombavam dele.

Foi uma jornada difícil para o patinho. As estações do ano foram passando e ele sempre se via tendo que mudar de lugar, porque nunca parecia ser acolhido. Se sentia acolhido pela natureza, apenas.

Isabella ia todos os dias brincar na lagoa, mas nada do seu patinho amigo. Ela brincava de unicórnio, imaginando que estava montando um cavalo mágico com um chifre brilhante.

A primavera então chegou, e o patinho amava a primavera, assim como Isabella amava o verão! Depois de uma longa e difícil jornada, o patinho se viu próximo à lagoa onde nasceu. Se aproximou com cuidado, afinal, não queria que seus irmãos rissem dele. Mas quando chegou na beira da água, viu seu reflexo, como em um espelho! E ele não era mais um patinho feio, mas sim, um belo cisne! Era por isso que todos o achavam tão esquisito!

Nesse dia, Isabella foi brincar na água e reconheceu seu amigo! Que encontro especial! Isabella, com sua personalidade amigável, se surpreendeu com o amigo cisne. Finalmente, eles brincaram com muita alegria!

Isabella e o cisne entenderam que ser esquisito não era errado, mas sim, apenas ser quem se é! Ser esquisito é ser diferente e isso todo mundo é!

E não é que ser diferente é só ser quem a gente é?

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