O Segredo das Nuvens Cor-de-Rosa

O Segredo das Nuvens Cor-de-Rosa

Arthur, um menino esperto de três anos, adorava dormir e sonhar. Ele sonhava tanto que seus sonhos pareciam histórias de verdade! Uma noite, Arthur sonhou com nuvens fofinhas, cor de rosa e lilás, que pareciam algodão doce. E nas nuvens, adivinhe quem ele viu? Duendes!

Os duendes eram pequeninos, com chapéus pontudos e orelhas pontudas também. Eles riam e pulavam nas nuvens, brincando de pique-esconde com o vento. Arthur acordou todo animado e correu para contar para o seu avô, Lindolfo, um senhor sábio que adorava histórias.

"Vovô, vovô! Sonhei com nuvens cor-de-rosa e duendes que brincavam com o vento!", exclamou Arthur, com os olhinhos brilhando.

Lindolfo sorriu. Ele sabia que a infância era um momento mágico, cheio de descobertas e fantasia. E sabia também que os sonhos de Arthur eram especiais.

"Sabe, Arthur", disse Lindolfo, com um brilho nos olhos, "às vezes, quando dormimos, podemos viajar para lugares mágicos. E as nuvens cor-de-rosa que você viu são reais! Mas só quem tem o coração puro e sonhador consegue encontrá-las."

Arthur ficou maravilhado! Ele queria muito ver as nuvens cor-de-rosa de novo. Será que ele conseguiria encontrá-las enquanto estivesse acordado?

Naquela noite, Arthur não conseguia dormir. Ele olhava para a janela, esperando que as nuvens mudassem de cor. De repente, um brilho suave iluminou o céu. As nuvens estavam ficando rosadas! E no meio delas, uma escada brilhante surgiu, como se convidasse Arthur para subir.

Cheio de coragem, Arthur segurou firme na escada e subiu, subiu, subiu, até alcançar as nuvens macias e perfumadas. E lá estavam os duendes, ainda mais divertidos do que em seus sonhos!

"Olá, Arthur!", eles disseram em coro. "Bem-vindo ao nosso mundo de sonhos e brincadeiras!"

Arthur passou a noite toda brincando com os duendes. Eles deslizavam nas nuvens como se fossem escorregadores, faziam cócegas uns nos outros com raios de sol e contavam histórias engraçadas.

Mas, conforme o sol começava a nascer, as nuvens cor-de-rosa foram desaparecendo. Era hora de Arthur voltar para casa.

"Volte sempre, Arthur!", gritaram os duendes, acenando para ele. "Enquanto você continuar sonhando, as portas para o nosso mundo mágico estarão sempre abertas!"

Arthur desceu a escada brilhante e voltou para seu quarto. Ele se sentia diferente, maior, como se tivesse crescido um pouquinho naquela noite. Ele aprendeu que a vida era cheia de surpresas e que os sonhos podiam se tornar realidade, bastava ter um coração cheio de esperança e nunca deixar de acreditar na magia.

De volta ao seu quarto, Arthur olhou para a janela e sorriu. Ele sabia que, mesmo depois de crescer, as nuvens cor-de-rosa e os duendes sempre estariam em seus sonhos, lembrando-o da importância de nunca deixar a criança dentro de si morrer.

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