O Segredo dos Duendes da Janela

O Segredo dos Duendes da Janela

A casa de Arthur era quentinha e aconchegante. Tinha cheiro de bolo de chocolate, o favorito da vovó Adélia. Arthur, um menino esperto de três anos, adorava se esconder na biblioteca. Ali, cercado de livros coloridos, ele se sentia seguro e feliz. Às vezes, Arthur imaginava que os livros sussurravam histórias só para ele.

Uma noite, enquanto a chuva caia lá fora, a vovó Adélia contava histórias para Arthur dormir.

"Vovó," Arthur perguntou sonolento, "É verdade que duendes moram nas janelas?"

A vovó, com um sorriso, respondeu: "Só os duendes da autoconfiança, meu bem. Eles sussurram para a gente quando estamos com medo, dizendo que somos corajosos."

Naquela noite, Arthur não conseguia dormir. Ele ouvia risinhos baixinhos vindos da janela! De repente, uma sombra esguia se moveu na cortina. Com o coração batendo forte, Arthur fechou os olhos com força. Ele se lembrou do que a vovó havia dito sobre os duendes da autoconfiança. Tomando coragem, Arthur abriu os olhos.

E lá estavam eles! Três pequeninos duendes, com chapéus pontudos e rostos travessos, espreitavam pela janela. Um deles, com um sorriso banguela, acenou para Arthur.

"Oi," Arthur sussurrou, surpreso por não sentir medo.

"Olá, Arthur, o corajoso!" disse um dos duendes. "Nós somos os duendes da janela. Viemos te levar para uma aventura!"

Arthur, ainda um pouco tímido, hesitou.

"Não tenha medo, Arthur," disse outro duende. "A autoconfiança é como uma luz que brilha dentro de você. Deixe ela te guiar!"

De repente, a janela se transformou em um portal brilhante. Arthur, sentindo uma onda de coragem tomar conta dele, deu um passo à frente e atravessou o portal, seguido pelos duendes.

Eles voaram pela noite estrelada, passando por nuvens fofas e estrelas cintilantes. Finalmente, pousaram em um jardim mágico, cheio de flores luminosas e árvores que cantavam.

"Esse é o nosso lar," disse um dos duendes. "Um lugar onde a autoconfiança floresce."

Arthur passou horas brincando com os duendes, aprendendo sobre a importância de acreditar em si mesmo. Ele descobriu que a autoconfiança o ajudava a fazer novos amigos, enfrentar seus medos e tentar coisas novas.

Quando o sol começou a nascer, os duendes levaram Arthur de volta para casa.

"Lembre-se," disse um dos duendes, "a autoconfiança está sempre com você, mesmo quando você está com medo. Basta você acreditar nela."

Arthur acordou na sua cama, com o sol da manhã entrando pela janela. Ele não tinha certeza se a aventura tinha sido real ou apenas um sonho. Mas uma coisa era certa: ele se sentia diferente. Ele se sentia mais corajoso, mais confiante.

Daquele dia em diante, Arthur carregou a lição dos duendes da janela em seu coração. Ele aprendeu que a autoconfiança era a chave para realizar seus sonhos e viver grandes aventuras, mesmo que fossem dentro de um livro na biblioteca da sua casa quentinha e aconchegante. E ele nunca mais teve medo dos sussurros na janela, pois sabia que eram apenas os duendes da autoconfiança, lembrando-o de sua própria força e coragem.

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