- Theo, você viu a sua mochila espacial? - perguntou Marina, procurando pela casa.
Theo, com seus quatro anos de pura energia, estava em seu esconderijo secreto: uma caverna feita de lençóis embaixo da mesa da sala. Ele estava desenhando um Tiranossauro Rex usando giz de cera espacial que mudava de cor!
- Está aqui comigo, mamãe! - ele gritou, sua voz abafada pelo cobertor que ele usava como porta.
Marina sorriu. Theo estava crescendo e, com isso, sua imaginação voava cada vez mais alto. Hoje era seu primeiro dia na escolinha espacial e ele insistiu em levar sua mochila em formato de foguete.
- Vamos, astronauta! - Marina chamou. - A nave espacial para a escolinha vai decolar em breve!
Theo saiu de sua caverna, um sorriso enorme no rosto. A mochila espacial era enorme, quase do tamanho dele! Nela, ele carregava seus desenhos, seus lápis mágicos e um livro sobre monstros espaciais que brilhava no escuro.
- Pronto para uma aventura, filho? - Marina perguntou, ajustando a mochila nas costas de Theo.
- Prontíssimo! - ele respondeu, os olhos brilhando como estrelas.
A escolinha espacial ficava perto de casa. Era um lugar mágico, cheio de cores vibrantes e aromas deliciosos vindos da cantina, onde robôs-cozinheiros preparavam lanches estelares.
Ao entrarem na sala de aula, Theo viu outros pequenos astronautas. Alguns estavam tímidos, outros brincavam com seus robôs de estimação. Ele sentiu um frio na barriga. E se ninguém gostar dele? E se ele não conseguir fazer nenhum amigo?
Marina pareceu sentir sua insegurança. Ela se abaixou e sussurrou em seu ouvido:
- Lembre-se do que conversamos sobre autoconfiança, Theo. Você é um menino incrível, corajoso e criativo. Acredite em você!
As palavras de Marina foram como um abraço quentinho. Theo respirou fundo e sentiu a fada da autoconfiança, pequenina e brilhante como um vagalume, pousar em seu ombro.
Ele se aproximou de um grupo que brincava com naves espaciais em miniatura.
- Oi! - ele disse, um pouco tímido. - Posso brincar com vocês?
Para sua surpresa, as outras crianças sorriram e o acolheram na brincadeira. Theo descobriu que tinha muito em comum com seus novos amigos. Ele adorava aprender coisas novas, e na escolinha espacial, tudo era novo e empolgante!
Na hora do conto, a professora Lua contou a história de uma fada espacial que viajava pela galáxia, espalhando alegria e bondade. Theo ouvia atentamente, a fada da autoconfiança ainda em seu ombro, sussurrando palavras de incentivo e coragem.
Quando a aula acabou, Theo saiu da escolinha espacial com um sorriso no rosto e a certeza de que aquele era só o começo de uma grande aventura. Ele havia aprendido que a autoconfiança era como um foguete: bastava acender a chama da coragem e acreditar em si mesmo para alcançar as estrelas!
