O Sonho Mágico do Arthur no Parque

O Sonho Mágico do Arthur no Parque

- Olha, mamãe, um passarinho! - Arthur, com seus olhinhos brilhando, apontava para o céu.

- É mesmo, Arthur! Que lindo ele voa, não é? - Marina sorriu, empurrando o carrinho com Arthur pelo parque.

Arthur amava ir ao parque. Era tudo tão grande, tão cheio de vida! As árvores pareciam gigantes que contavam histórias com suas folhas balançando ao vento. E os outros bebês, brincando e correndo, pareciam personagens de um livro mágico!

- Mamãe, quando eu crescer, vou voar como o passarinho? - Arthur perguntou, com um misto de curiosidade e esperança na voz.

- Ah, meu amor, crescer é mesmo mágico! - Marina respondeu, sentando em um banco e colocando Arthur em seu colo. - Mas crescer não é só sobre voar como os passarinhos. É sobre descobrir um mundo cheio de coisas incríveis!

Arthur, com seus três anos de idade, ainda não entendia muito bem essa coisa de "crescer". Parecia algo distante e misterioso. Ele só sabia que adorava dormir e sonhar! Nos seus sonhos, ele voava por cima das nuvens, brincava com os animais e até conversava com as estrelas!

- Mamãe, você já viu uma sereia? - Arthur perguntou de repente, lembrando de um sonho que havia tido na noite anterior.

Marina riu.

- Sereias? Só nos livros de histórias, meu amor! Mas quem sabe um dia a gente não encontra uma de verdade no fundo do mar? - ela disse, fazendo cócegas na barriga de Arthur.

Naquela noite, deitado em sua caminha, Arthur fechou os olhinhos e desejou com todas as suas forças sonhar com sereias. E não é que seu desejo se realizou? Lá estava ele, nadando no fundo do mar, cercado por sereias! Elas cantavam músicas lindas, com suas vozes doces e melodiosas.

- Olá, Arthur! - disse uma sereia, com um sorriso brilhante. - Você cresceu desde a última vez que nos vimos!

Arthur ficou surpreso. Como assim, "cresceu"? Ele tinha acabado de sonhar com elas na noite anterior!

- Mas eu ainda sou pequeno! - Arthur protestou, cruzando os bracinhos.

As sereias riram.

- Crescer não acontece só de uma hora para outra, Arthur! É como as plantas, que crescem devagarinho, um pouquinho a cada dia - explicou uma sereia, com uma voz suave.

Arthur olhou para suas mãozinhas. Seria que elas estavam maiores? Ele não tinha certeza.

- Mas eu quero crescer logo! Quero ser grande como você! - Arthur disse, apontando para a cauda brilhante da sereia.

- Calma, Arthur! Aproveite cada fase da sua vida! - disse outra sereia, abraçando-o com suas nadadeiras. - Crescer é maravilhoso, mas ser criança também é!

De repente, Arthur acordou. O sol da manhã entrava pela janela, e ele podia ouvir o canto dos pássaros lá fora. Ele correu para o espelho e se olhou. Ele parecia um pouquinho maior!

- Mamãe, mamãe! Eu cresci! - Arthur gritou, correndo para a cozinha.

Marina riu, abraçando Arthur com carinho.

- Você sempre cresce um pouquinho mais a cada dia, meu amor! - ela disse, beijando sua testa.

Arthur não tinha tanta certeza se tinha crescido de verdade durante a noite, mas de uma coisa ele sabia: crescer era mesmo uma aventura mágica! E ele estava pronto para viver cada descoberta, cada sonho e cada sorriso que a vida tinha a lhe oferecer!

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