O Sumiço da Varinha Mágica

O Sumiço da Varinha Mágica

Duda amava brincar. Ela sabia que brincar era muito importante! Não era só divertido, mas também a deixava mais esperta e forte. Naquele dia, Duda brincava de ser uma princesa em seu castelo encantado, que ficava bem ali, no quarto dela, em Belo Horizonte. De repente, um brilho forte vindo da janela chamou sua atenção. Era um raio de sol que iluminava um objeto brilhante no jardim. Curiosa, Duda chamou seu pai, José, um aventureiro de carteirinha que adorava dançar:

– Paiêêê! – gritou Duda, esticando a palavra. – O que é aquilo brilhando lá fora?

José, que estava ensaiando passos de dança na sala, parou na hora e foi até a janela.

– Nossa, não sei, Duda! Parece mágico! – exclamou ele, sempre animado com uma boa aventura.

Juntos, eles desceram correndo as escadas e saíram para o jardim. Ao se aproximarem do objeto, Duda e José perceberam que era uma varinha de madeira escura, com uma pedra azul brilhante na ponta. Parecia que pulsava, emitindo uma luz fraquinha.

– Uau! Uma varinha de mago de verdade! – disse Duda, com os olhos arregalados.

– Cuidado, Duda! – alertou José. – Não mexa nela. Nunca se sabe que tipo de magia ela pode ter!

Mas Duda já estava encantada pela varinha. Ela a pegou delicadamente e, num piscar de olhos, tudo ao redor começou a girar. Quando a tontura passou, Duda e José não estavam mais no jardim de casa. Uma música distante e o perfume de flores diferentes invadiam o ar.

Diante deles, erguia-se um castelo magnífico, com torres que pareciam tocar o céu e um portão enorme, feito de madeira entalhada. Era o castelo encantado dos sonhos de Duda!

– Uau! – exclamaram Duda e José ao mesmo tempo, maravilhados.

Enquanto admiravam a paisagem, um homem alto e magro, com um chapéu pontudo e uma longa barba branca, se aproximou. Era o mago do castelo!

– Bem-vindos, bem-vindos! – disse o mago, com um sorriso gentil. – Vocês encontraram a minha varinha mágica! Eu a perdi enquanto fazia um feitiço novo, e sem ela não consigo voltar para casa!

Duda, que era muito estudiosa, sabia que os magos usavam varinhas para fazer mágicas. Ela ficou feliz em poder ajudar.

– Nós devolvemos para o senhor! – disse Duda, entregando a varinha ao mago.

– Muito obrigado, crianças! Vocês me salvaram! – agradeceu o mago. – Em troca, posso realizar um desejo de cada um!

José, sempre animado, foi logo pedindo: – Quero dançar a noite toda sem me cansar!

O mago sorriu e, com um movimento rápido da varinha, fez um brilho mágico envolver José.

– Pronto! Agora você pode dançar a noite toda! – disse o mago, rindo.

Duda pensou um pouco antes de fazer seu pedido. Ela queria algo especial, algo mágico.

– Eu quero visitar o castelo e conhecer todos os seus encantos! – pediu Duda, com um sorriso tímido.

– É claro, minha querida! – respondeu o mago, com um gesto de sua varinha.

Num instante, Duda se viu usando um lindo vestido de princesa, e o castelo se abriu para recebê-la. Ela viu fadas, duendes e outras criaturas mágicas. Ela dançou em salões dourados, tomou chá com unicórnios e até voou em um dragão amigável!

José, com sua energia renovada, dançou a noite toda com os outros moradores do castelo, contagiando a todos com sua alegria.

Ao amanhecer, Duda e José se despediram do mago e de todos os novos amigos. Com um toque de magia, eles estavam de volta ao jardim de casa, com a varinha magicamente desaparecida.

Duda nunca se esqueceu daquela aventura no castelo encantado. Ela aprendeu que a magia pode estar em qualquer lugar, até mesmo no seu próprio quintal, e que brincar pode levar a lugares incríveis!

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