As três porquinhas com Ana

As três porquinhas com Ana

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Ana. Ela tinha sete anos, cabelos loiros e lisos e olhos castanhos. Ana adorava passear pela floresta, especialmente quando podia admirar as flores que encontrava pelo caminho. Era a sua paixão! Um dia, enquanto explorava um gramado ensolarado, ela viu uma trilha de formigas e ficou fascinada, observando-as com cuidado.

De repente, Ana escutou algumas vozes vindas do meio da floresta. Curiosa e carinhosa, ela resolveu descobrir de onde vinham. "Olá? Tem alguém aí?" ela chamou, caminhando em direção ao som.

Ao se aproximar, Ana encontrou três porquinhas, cada uma mais engraçada que a outra! Uma, a mais velha, tinha o focinho todo torto, como se estivesse sempre rindo. A do meio, era toda travessa, com orelhas compridas que balançavam para todos os lados. E a mais nova, com um rabinho que parecia um pincel, sempre esvoaçando e batendo no chão.

"Olá!" as porquinhas disseram em coro, antes mesmo de Ana poder se apresentar. "Você mora em uma casa?"

Ana ficou confusa. "Claro que moro! Minha casa fica em Florianópolis, é bem aconchegante e divido ela com minha família."

A porquinha mais nova explicou: "Nós, as três irmãs, acabamos de sair da casa da nossa mãe. Crescemos e ela nos aconselhou a construirmos nossas próprias casas. A floresta é perigosa, sabe? Tem um lobo que adora comer porquinhos!"

Ana, com seus sete anos, ficou assustada. "Um lobo? Mas que horror!"

"Não se preocupe, Ana!" disse a porquinha mais velha. "Nós já estamos construindo nossas casas. E você pode nos ajudar!"

"Ajudar? Que legal!" exclamou Ana, com os olhos brilhando. "Eu adoro ajudar!"

A primeira porquinha já estava quase terminando sua casa de palha. Ela havia amarrado grandes blocos de palha e feito um teto simples, sem portas nem janelas. "Quero terminar logo para poder brincar!" ela disse, chamando Ana para ajudá-la.

"Eu ajudo, mas só um pouquinho!", disse Ana. "Eu quero ajudar todas vocês, para que possamos brincar juntas. E eu gosto muito de usar meu superpoder para fazer as plantas crescerem rápido!"

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A segunda porquinha estava construindo uma cabana de madeira. Ela havia conseguido madeiras e construído um telhado, portas e janelas. Mas, enquanto brincava com as outras, ela havia se esquecido de colocar muitos pregos. "Pronto! Vou brincar também!" ela exclamou, deixando Ana para ajudar a terceira porquinha.

A terceira porquinha queria construir uma casa de tijolos, igual a da sua mãe. Ela queria janelas de vidro, um telhado seguro e um fogão à lenha. Era um trabalho difícil, mas Ana e a porquinha suavam e davam risadas enquanto construíam juntas. As duas outras porquinhas já estavam brincando, felizes e livres.

Enfim, a casa de tijolos ficou pronta! A porquinha, orgulhosa, convidou Ana para comer algo em sua casa nova. Ana, carinhosa como sempre, ficou encantada com a ideia. "Que delícia! Podemos cozinhar algo no fogão à lenha!"

Naquela noite, um lobo faminto surgiu na floresta! As porquinhas e Ana se assustaram. O lobo, sem hesitar, foi direto para a casa de palha e, com um sopro forte, derrubou a casa toda! A primeira porquinha saiu correndo, desaparecendo na floresta escura.

Ana se preocupou. "Oh, não! O que vamos fazer? Podemos ir para o meu Jardim Secreto, se precisarmos!" ela disse.

O lobo, com a barriga roncando, foi para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes para derrubá-la. A segunda porquinha, assustada, saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

Irritado, o lobo foi para a casa de tijolos, de onde saia um cheiro delicioso de comida. Ele soprou, soprou e soprou, mas a casa não caiu. Então, resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia, mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo quem sentia medo. Ele saiu correndo, gritando de dor!

As duas porquinhas, escondidas, deram risadas ao ver o lobo fugindo. Enfim, puderam voltar para a casa de tijolos. Sua irmã as recebeu de braços abertos e, juntas com Ana, elas tomaram uma sopa deliciosa. Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Ana e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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