Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Benjamin. Com seus cabelos loiros e lisos e olhos castanhos, Benjamin adorava passear pela floresta. Era quando ele sonhava com seus pássaros favoritos, observando-os voar entre as árvores. Naquele dia, além dos pássaros, Benjamin explorava alguns insetos em um gramado ensolarado, uma clareira no meio da floresta.
De repente, Benjamin viu uma trilha de formigas carregando folhas. Ele ficou fascinado, acompanhando-as com seus olhos atentos. Mas, enquanto observava, ouviu algumas vozes vindas de dentro da floresta. "Quem será que está conversando?", pensou Benjamin, curioso. Com seu jeito calmo, ele resolveu se aproximar para descobrir.
E foi então que encontrou três porquinhas irmãs, todas muito charmosas! A primeira, chamada Rosinha, tinha orelhas grandes e um focinho rosado que sempre tremia de felicidade. A segunda, chamada Branquinha, era branquinha como a neve e tinha uma cauda bem curta e enrolada. E a terceira, chamada Negrinha, era a mais esperta, com olhos brilhantes e um sorriso travesso.
Assim que Benjamin se aproximou, as porquinhas o chamaram! "Olá!", disseram em coro. "Você mora em uma casa?".
Benjamin ficou um pouco confuso. "Claro que moro em uma casa!", respondeu. "Moro em Belo Horizonte, em uma casa aconchegante com minha família."
Negrinha, a porquinha mais nova, explicou: "Nós e nossas irmãs deixamos a casa da nossa mãe, sabe? Já crescemos! E nossa mãe nos ensinou a construir casas. Ela disse que a floresta tem seus perigos, como um lobo que adora comer porquinhos!"
Benjamin, com seus quatro aninhos, achou tudo muito interessante. "A floresta tem um lobo?", perguntou, um pouco assustado.
"Sim", respondeu Rosinha, "e precisamos nos proteger!"
"Eu posso ajudar vocês a construir suas casas!", disse Benjamin, com um sorriso.
E assim, as porquinhas começaram a construir! Rosinha escolheu palha para sua casa. Ela amarrou grandes blocos de palha e nem porta ou janela tinha! "Preciso terminar logo para ir brincar!", disse Rosinha, animada. "Benjamin, me ajuda a terminar a casa, por favor!". Mas Benjamin, que adorava brincar com seu superpoder de voar como uma águia, preferiu ajudar todas as porquinhas um pouquinho, para que pudessem brincar juntas.
Branquinha, que era a mais preguiçosa, resolveu usar madeira. Ela construiu sua cabana com telhado, portas e janelas, mas não se preocupou em colocar muitos pregos. "Preciso brincar!", disse Branquinha, e foi correndo para se divertir. Benjamin então foi ajudar Negrinha.
Negrinha, a mais esperta, queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. "Essa casa vai demorar um pouco!", disse Negrinha. Benjamin e ela suaram muito com todo o trabalho, mas davam risada enquanto construíam. Enquanto isso, viam Rosinha e Branquinha brincando sem parar!
Quando a casa de Negrinha ficou pronta, ela convidou Benjamin para comer alguma coisa. Benjamin, sempre calmo, se empolgou com a ideia! Eles podiam cozinhar algo no fogão à lenha que tinham construído.
Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Benjamin ficaram com medo! O lobo foi direto para a casa de palha e com apenas um sopro forte, derrubou toda a casa! Rosinha saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la. "Cuidado, Rosinha!", gritou Benjamin, preocupado. "Podemos ir para o Lago Encantado, meu esconderijo secreto, se precisarmos!".
O lobo, com muita fome, foi para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes para derrubá-la. Branquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.
O lobo, irritado, foi para a casa de tijolos. Soprou, soprou, soprou, mas a casa não caia! Então, resolveu descer pela chaminé. Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!
Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele saiu correndo da casa. As duas porquinhas, escondidas, deram risada quando viram o lobo fugindo. Enfim, puderam voltar para a casa de Negrinha. Sua irmã as acolheu, e junto com Benjamin, tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!
E assim, Benjamin e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!