As três porquinhas com Gustavo

As três porquinhas com Gustavo

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Gustavo. Gustavo adorava passear pela floresta, observando os pássaros, as árvores e os insetos. Era nessas caminhadas que ele sonhava com seus robôs e invenções. Em um dia ensolarado, Gustavo explorava uma clareira, admirando as flores e os insetos que voavam ao redor. De repente, ele percebeu uma trilha de formigas carregando folhas para um buraco no chão.

“Que interessante!”, pensou Gustavo, seguindo as formigas.

Enquanto observava a movimentação das formigas, ele ouviu algumas vozes vindas de dentro da floresta. “Que conversa animada!”, pensou Gustavo, curioso. Seus olhos brilharam com a ideia de descobrir quem estava conversando e o que tanto falavam. Ele era muito inventivo e adorava desvendar mistérios!

Com cuidado, Gustavo se aproximou dos arbustos e espiou por entre as folhas. E qual não foi sua surpresa ao encontrar três porquinhas! Elas estavam sentadas em um tronco de árvore, conversando animadamente. Uma delas tinha a orelha torta, outra tinha uma pintinha no focinho e a terceira tinha um rabo que se mexia para todos os lados.

“Oie!”, gritaram as porquinhas em coro.

Gustavo deu um pulo de susto! “Oi!”, respondeu, um pouco sem jeito.

“Você mora em uma casa?”, perguntou a porquinha de orelha torta.

“Ah, sim! Moro em Aracaju com a minha família”, respondeu Gustavo. “Minha casa é muito aconchegante, com um quintal cheio de flores e um jardim com uma mangueira que dá os melhores frutos do mundo!”

As porquinhas riram. A porquinha do focinho com pintinha explicou: “Nós três acabamos de sair da casa da nossa mãe. Já estamos crescidas e precisamos construir nossas próprias casas. A mamãe nos avisou que a floresta é um lugar perigoso e que precisamos ficar atentas ao lobo mau! Ele adora comer porquinhos!”

Gustavo, que tinha sete anos, se encolheu um pouco ao ouvir a história do lobo mau. Mas logo se animou. “Eu posso ajudar vocês a construir suas casas!”, exclamou.

As porquinhas ficaram muito felizes! A porquinha do rabo que se mexia para todos os lados, animada para brincar, resolveu construir sua casa com palha. “Vou amarrar a palha em grandes blocos e pronto! Nem preciso de porta nem de janela!”, gritou. “Assim posso brincar logo!”

“Espere, porquinha!”, disse Gustavo. “Vamos ajudar cada uma de vocês um pouquinho, para que todas as casas fiquem prontas e possamos brincar juntas! Eu adoro brincar com meus braços robóticos!”.

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A porquinha do focinho com pintinha correu para a floresta, encontrou madeira e começou a construir sua cabana. Ela colocou telhado, portas e janelas, mas não se preocupou em colocar muitos pregos. “Minha casa está quase pronta!”, exclamou, “Vou brincar um pouco com a minha irmã!”.

Gustavo então ajudou a porquinha de orelha torta, que queria construir uma casa igual à da sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. Eles trabalharam muito, suaram bastante, mas também riram muito enquanto construíam!

“Pronto!”, disse a porquinha de orelha torta, quando terminaram a obra. “Minha casa está linda! Venha comer alguma coisa comigo!”.

Gustavo, que era muito inventivo e adorava cozinhar, se animou com a ideia! “Podemos fazer uma sopa deliciosa no fogão à lenha que construímos!”, disse.

Nessa noite, enquanto Gustavo e as três porquinhas estavam cozinhando uma sopa quente, um lobo feroz apareceu na floresta. As porquinhas tremeram de medo. O lobo foi direto para a casa de palha e, com um sopro forte, derrubou a casa toda! A porquinha que vivia lá saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la.

“Cuidado!”, gritou Gustavo, preocupado. “Se precisar, podemos ir para o meu esconderijo, o Planeta dos Robôs!”.

O lobo, com fome e irritado, foi logo para a cabana de madeira. Ele deu dois sopros fortes e a casa se desfez. A segunda porquinha correu para a floresta, procurando sua irmã.

O lobo, furioso, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Ele soprou, soprou, soprou, mas a casa não caia! Então, ele resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! Mas, ao descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo! Ele saiu correndo pela floresta, apavorado.

As duas porquinhas, escondidas na floresta, deram risada ao ver o lobo correndo e foram correndo para casa. A irmã as acolheu e, junto com Gustavo, elas tomaram a sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Gustavo e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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