As três porquinhas com Henrique

As três porquinhas com Henrique

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Henrique. Henrique tinha cinco anos, cabelos crespos e pretos, e olhos que brilhavam como as estrelas. Ele era um menino valente e adorava explorar o mundo.

Henrique amava passear pela floresta atrás de sua casa, em São Paulo. Era ali que ele sonhava com dragões, suas criaturas favoritas! Um dia, Henrique estava explorando uma clareira no meio da floresta, admirando os insetos que rastejavam no gramado. Ele observava uma trilha de formigas, fascinado por seu trabalho árduo, quando escutou algumas vozes.

"O que será que estão falando?", pensou Henrique. Sua curiosidade era maior do que o medo, e ele resolveu ir investigar. Com passos silenciosos, Henrique se aproximou da conversa.

De repente, ele deu de cara com três porquinhas! Era uma cena engraçada! Uma delas, a mais alta, tinha um laço rosa na orelha e estava comendo uma flor. A do meio, a mais gordinha, estava fazendo bolhas de sabão com uma pedra e um pouco de água. A mais nova, que parecia um pouco assustada, estava escondida atrás de um tronco de árvore.

"Olá!", disseram as porquinhas, em coro. "Você mora em uma casa?"

Henrique ficou surpreso. "Claro que sim!", respondeu. "Eu moro em uma casa bem aconchegante em São Paulo com a minha família."

"Nós também morávamos em uma casa, mas deixamos a casa da nossa mãe porque já crescemos", explicou a porquinha mais nova, com um olhar triste. "A mamãe nos aconselhou a construir uma casa para nós. Ela disse que a floresta é perigosa, tem um lobo que gosta muito de comer porquinhos!"

Henrique arregalou os olhos. Ele tinha apenas cinco anos, mas sabia que lobos eram perigosos. "Eu posso ajudar vocês!", disse, com um sorriso. "Eu sou muito forte e posso usar meus superpoderes para proteger vocês!"

As porquinhas ficaram felizes com a ajuda de Henrique. "Que legal!", gritou a porquinha do laço rosa. "Vamos construir nossas casas!"

A primeira porquinha, a mais alta, resolveu construir sua casa com palha. Ela amarrou grandes blocos de palha e fez uma casa bem rápida, sem portas nem janelas. "Já está pronta! Vou brincar!", disse, animada.

Henrique a chamou, mas ela já estava correndo pela floresta. "Espera, vou ajudar vocês!", disse, "Vou ajudar um pouquinho cada uma, para que todas possam brincar comigo!" Henrique amava brincar de soltar fogo, como um dragão.

A segunda porquinha, a mais gordinha, foi buscar madeira na floresta e construiu sua cabana com um telhado, portas, janelas, mas não colocou muitos pregos. "Já está pronta! Vou brincar com minha irmã!", gritou.

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Henrique foi ajudar a terceira porquinha, a mais nova, que estava construindo uma casa de tijolos. "Quero uma casa como a da minha mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro!", disse a porquinha, com um olhar determinado.

Henrique e a porquinha trabalharam duro, suaram muito, mas davam risadas o tempo todo. Enfim, a casa ficou pronta! Era linda e aconchegante.

"Vamos comer alguma coisa na minha casa nova!", disse a porquinha, feliz. "Temos um fogão à lenha para cozinhar."

Henrique estava faminto e animado. Ele adorava cozinhar com a família.

Naquela noite, um lobo faminto apareceu! As porquinhas e Henrique sentiram muito medo. O lobo foi até a casa de palha da primeira porquinha e com um sopro forte derrubou tudo! A porquinha saiu correndo pela floresta escura, com medo do lobo.

"Não se preocupe! Podemos ir para o meu esconderijo, a Ilha dos Dragões!", disse Henrique, com um sorriso.

O lobo, com muita fome, foi até a cabana de madeira da segunda porquinha. Ele deu dois sopros fortes e a casa se desfez! A segunda porquinha também saiu correndo pela floresta e encontrou sua irmã escondida.

O lobo, irritado por não ter conseguido comer nenhuma porquinha, foi até a casa de tijolos. Ele soprou, soprou, soprou, mas nada! A casa não caiu. Então, resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia!

Ao descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo! Dessa vez, era o lobo que estava com medo! Ele saiu correndo da casa, apavorado.

As duas porquinhas escondidas deram risadas quando viram o lobo correndo. Elas voltaram para a casa da irmã, e Henrique as recebeu com um abraço apertado. Juntos, todos tomaram uma sopa deliciosa e se sentiram acolhidos, seguros e quentinhos dentro da casa de tijolos.

E assim, Henrique e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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