As três porquinhas com Maria Eduarda

As três porquinhas com Maria Eduarda

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Maria Eduarda. Ela tinha cabelos loiros e encaracolados, olhos verdes brilhantes e um sorriso que iluminava qualquer lugar. Maria Eduarda amava passear pela floresta atrás de sua casa em Fortaleza, era quando ela sonhava com doces deliciosos. Naquele dia, além de sonhar com doces, ela também observava os insetos que corriam no gramado. Era uma clareira verde e florida, um lugar perfeito para a imaginação de Maria Eduarda florescer!

Enquanto Maria Eduarda observava uma trilha de formiguinhas, escutou algumas vozes. "Ai, meu pé! Essa palha está me machucando!". "Eu vou brincar de esconde-esconde, depois volto para terminar!". "Essa madeira é tão pesada! Mas minha casinha vai ficar linda!". A curiosidade de Maria Eduarda, sempre tão sonhadora, a levou a seguir as vozes. Ela se esgueirou entre as árvores, curiosa para descobrir quem estava conversando.

Logo, Maria Eduarda encontrou três porquinhas, cada uma com um jeitinho mais engraçado que o outro. A primeira, chamada Pepita, era bem agitada e tinha um rabinho que se mexia para todos os lados! A segunda, chamada Pérola, tinha uma mania de ficar mexendo em seu focinho, como se estivesse pensando em algo muito importante. Já a terceira, chamada Pêra, era a mais calma, tinha um olhar pensativo e adorava colecionar pedrinhas brilhantes.

As porquinhas logo perceberam a presença de Maria Eduarda. "Oi, menina! Você mora em uma casa?". "Eu sou Maria Eduarda, e sim, eu moro em uma casa!", respondeu Maria Eduarda, um pouco confusa. "Em Fortaleza?", perguntou Pepita, com um sorriso travesso. "Sim, é uma casa bem aconchegante, onde eu moro com a minha família!", respondeu Maria Eduarda, orgulhosa de seu lar.

"Nós também morávamos em uma casa, mas agora estamos crescendo!", disse Pêra, a porquinha mais nova. "Nossa mãe disse para construirmos nossas próprias casas, porque a floresta tem seus perigos. Existe um lobo que adora comer porquinhos!", completou Pérola, um pouco preocupada. Maria Eduarda, com seus três anos de idade, pensou por um instante: "Um lobo? Que medo!". Mas logo um sorriso tomou conta de seu rosto. "Eu posso ajudar vocês a construir suas casas!", exclamou Maria Eduarda, com entusiasmo.

Pepita, a mais impaciente, resolveu construir sua casa com palha. Ela amarrou grandes blocos de palha, mas nem porta nem janela tinha! "Preciso terminar logo para brincar!", gritou Pepita. "Eu ajudo vocês, um pouquinho para cada, para que todos possam brincar junto!", disse Maria Eduarda, que amava brincar de criar doces mágicos com seu superpoder.

Pérola foi buscar madeira na floresta e construiu sua cabana com telhado, portas e janelas. "Essa casa vai ficar tão linda!", pensou Pérola, mas ela viu sua irmã brincando e não se preocupou em colocar muitos pregos. "Vou brincar também!", disse Pérola, deixando a casa pela metade. Maria Eduarda então foi ajudar Pêra, a porquinha mais calma.

Pêra queria construir uma casa como a de sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado bem seguro. "Vai demorar um pouco, mas vale a pena!", pensou Pêra. Maria Eduarda e Pêra suaram muito trabalhando, mas davam risada enquanto construíam. "Essa casa vai ser a melhor do mundo!", disse Maria Eduarda, animada.

Quando Pêra e Maria Eduarda terminaram a obra, a porquinha a convidou para comer alguma coisa em sua casa nova. "Podemos cozinhar algo no fogão à lenha que construímos!", disse Pêra, com um sorriso. Maria Eduarda, sempre sonhadora, imaginou um banquete delicioso com doces mágicos. "Que ideia fantástica!", exclamou Maria Eduarda, com os olhos brilhando de alegria.

Naquela noite, um lobo faminto apareceu na floresta! As porquinhas e Maria Eduarda sentiram medo. O lobo foi direto para a casa de palha. Com apenas um sopro forte, ele derrubou a casa! Pepita, assustada, saiu correndo pela floresta escura. "Coragem, Pepita!", gritou Maria Eduarda, preocupada. "Se precisar, podemos ir para meu esconderijo na Nuvem de Algodão!".

O lobo, com fome e sem perder tempo, foi para a cabana de madeira. Ele precisou de dois sopros fortes para derrubar a casa! Pérola saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, já irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, e nada! A casa não caia. Então, o lobo resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez, era o lobo que sentia medo e foi logo embora de lá! As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e enfim puderam voltar. Pêra as acolheu e junto à Maria Eduarda, elas tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Maria Eduarda e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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