As três porquinhas com Mariana

As três porquinhas com Mariana

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Mariana. Ela tinha sete anos, cabelos loiros e lisos e olhos azuis. Mariana adorava passear pela floresta perto de sua casa em São Paulo. Era nesses passeios que ela sonhava com ballet, seu maior amor. Naquele dia, além de sonhar, ela também explorava a grama, observando os insetos que viviam ali. Era uma clareira verdejante, cheia de vida.

Mariana se ajoelhou no gramado e observava uma trilha de formigas carregando folhas. De repente, escutou vozes vindas do meio da floresta! Curiosa, ela se levantou e, com passos elegantes, foi em direção ao som.

"Que conversa animada é essa?", pensou Mariana. Ela se espreitou atrás de uma árvore e viu três porquinhas brincando! Eram as irmãs mais engraçadas que Mariana já tinha visto. Uma tinha as orelhas grandes e cheias de pintinhas cor de rosa, outra possuía uma cauda longa e arrepiada, e a mais nova tinha um focinho preto e úmido.

"Olá!", gritaram as porquinhas, vendo Mariana. "Você mora em uma casa?"

Mariana ficou confusa. "Claro que moro!", respondeu. "Eu moro em uma casa com minha família, em São Paulo."

A porquinha mais nova, a que tinha o focinho preto e úmido, explicou: "Nós deixamos a casa da nossa mãe porque já estamos grandinhas. Ela nos aconselhou a construirmos nossas próprias casas, pois a floresta é perigosa! Tem um lobo que adora comer porquinhos!"

Mariana, com seus sete anos, arregalou os olhos. "Que medo!", disse. "Mas eu posso ajudar vocês a construir suas casas!"

As porquinhas se alegraram. "Que legal!", gritaram.

Cada uma das porquinhas começou a construir sua casa. A primeira, a de orelhas grandes, resolveu fazer uma casa de palha. Ela amarrou grandes blocos de palha, mas nem porta ou janela tinha! Ela queria terminar logo para ir brincar!

"Mariana, venha me ajudar!", gritou a porquinha.

"Eu prefiro ajudar todas vocês um pouquinho", respondeu Mariana. "Assim, podemos brincar juntas depois! Eu adoro dançar e brincar com meus superpoderes!"

A segunda porquinha, a de cauda longa, resolveu ir buscar madeira na floresta e construiu sua cabana. Ela fez um telhado, portas, janelas, mas não se preocupou em colocar muitos pregos. Ela via sua irmã brincando e não queria perder tempo.

"Vou brincar um pouco!", disse ela, saindo para se divertir.

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Mariana então foi ajudar a terceira porquinha, a que tinha o focinho preto e úmido. Ela queria construir uma casa como a da sua mãe, com tijolos, cimento, janelas de vidro e um telhado seguro.

"Demora mais, mas vai valer a pena", disse a porquinha.

Mariana e a porquinha suaram muito com todo esse trabalho! Mas davam risada enquanto faziam! Enquanto isso, as outras duas porquinhas já estavam brincando, livres e felizes.

Quando a terceira porquinha e Mariana terminaram a obra, a porquinha convidou Mariana para comer alguma coisa em sua casa nova!

"Que maravilha! Podemos cozinhar algo delicioso no fogão à lenha que construímos", disse Mariana, empolgada.

Naquela noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Mariana sentiram muito medo! O lobo foi logo na casa de palha e, com apenas um sopro forte, derrubou toda a casa! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura sem que o lobo pudesse alcançá-la.

"Cuidado!", gritou Mariana. "Podemos ir ao meu esconderijo, o Lago dos Cisnes, se precisarmos!"

O lobo, que estava com fome e não queria perder tempo, foi logo para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes, e logo a casa se desfez. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, já irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, e nada! A casa não caia. Então resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! Mas quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez era o lobo que sentia medo! Ele foi logo embora de lá!

As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo e enfim puderam voltar para casa. Sua irmã as acolheu, e junto com Mariana, tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhida, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Mariana e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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