As três porquinhas com Matheus

As três porquinhas com Matheus

Era uma vez uma criança curiosa e exploradora chamada Matheus. Ele tinha seis anos, cabelos pretos e crespos, e olhos brilhantes como a noite. Matheus adorava brincar ao ar livre, inventando aventuras com seus robôs de brinquedo. Era quando sua imaginação voava alto, e ele sonhava em construir seus próprios robôs, tão grandiosos quanto os que via nos filmes.

Naquele dia, Matheus explorava uma clareira na floresta. Observava atentamente uma trilha de formigas carregando migalhas, fascinado pela organização daquela pequena sociedade. De repente, ouviu vozes. Tímido como era, Matheus ficou curioso e espiou entre as árvores.

"Olá! Olá!"

Eram três porquinhas! Cada uma mais engraçada que a outra. A primeira, toda rosada, usava um laço de fita azul na orelha e não parava de pular de alegria. A segunda, com manchas pretas, tinha uma risada alta e gostava de fazer cócegas em sua irmã. Já a mais nova, toda branquinha, era a mais quietinha, mas com olhos azuis que brilhavam de inteligência.

"Olá! Você mora em uma casa?", a porquinha rosada perguntou, sem nem se apresentar.

Matheus se atrapalhou. "Eu... sim! Moro em Teresina com meus pais e irmãos. Minha casa é bem aconchegante", respondeu, timidamente.

"Nós também morávamos em uma casa, mas já crescemos! Nossa mamãe nos disse para construirmos nossas próprias casas, porque a floresta tem seus perigos. Tem um lobo por aqui que adora comer porquinhos!", explicou a porquinha mais nova, com um olhar preocupado.

"Um lobo? Que medo!", disse Matheus, com os olhos arregalados. Ele tinha seis anos e nunca tinha visto um lobo de verdade! Mas, mesmo com medo, pensou: "Eu posso ajudar!".

"Cada uma de nós vai construir sua casa!", disse a porquinha rosada, animada. "Eu vou usar palha. É bem rapidinho!", exclamou, pegando um monte de palha e amarrando em blocos. "Pronto! Nem porta nem janela, mas já vou brincar!", gritou, correndo para um lado e para o outro.

Matheus a seguiu, mas logo se viu dividido entre ajudar as três porquinhas. "Eu posso ajudar um pouquinho em cada casa!", disse. "Afinal, adoro brincar com meu superpoder, Controlar máquinas!"

A porquinha de manchas pretas já estava construindo sua cabana com madeira. "Já terminei! Só faltou colocar pregos, mas estou muito curiosa para brincar", disse, correndo atrás de sua irmã.

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Matheus então ajudou a terceira porquinha, que queria construir uma casa forte como a de sua mãe, com tijolos, cimento e telhado resistente. "Acho que essa casa vai demorar um pouco", disse a porquinha, enquanto carregava tijolos.

Matheus riu. "Deixa que eu te ajudo! A gente coloca música e a casa vai ficar pronta rapidinho!", disse, usando seu superpoder para levantar os tijolos e colocar no lugar.

Enquanto trabalhavam, Matheus e a porquinha riam alto. Era divertido construir juntos, mesmo que fosse cansativo. Eles viam as outras duas porquinhas brincando na floresta, mas não se importavam. Estavam felizes por estarem ajudando.

Finalmente, a casa de tijolos estava pronta! "Que tal comer alguma coisa em minha nova casa?", perguntou a porquinha, com um sorriso radiante.

Matheus, que era um pouco tímido, adorou a ideia. "Que legal! Podemos cozinhar algo no fogão à lenha que construímos", disse, com os olhos brilhando.

Nessa noite, o lobo apareceu! As porquinhas e Matheus sentiam medo! O lobo foi logo na casa de palha e com apenas um sopro forte, derrubou toda a casa! A porquinha que vivia ali saiu correndo pela floresta escura, sem que o lobo pudesse alcançá-la. "Corre para a Torre Secreta! Meu esconderijo secreto!", gritou Matheus, preocupado.

O lobo, com fome e sem perder tempo, foi logo para a cabana de madeira. Precisou de dois sopros fortes, e a casa se desfez. A segunda porquinha saiu correndo e encontrou sua irmã escondida na floresta.

O lobo, já irritado, foi soprar a terceira casa, de tijolos, por onde saia um cheiro delicioso da chaminé. Soprou, soprou, soprou, e nada. A casa não caia! Então resolveu descer pela chaminé! Parecia uma boa ideia! E quando começou a descer, sentiu um cheiro de queimado! Seu rabo estava pegando fogo!

Dessa vez era o lobo que sentia medo! Ele foi logo embora de lá!

As duas porquinhas escondidas deram risada quando viram o lobo correndo! Finalmente, puderam voltar. Sua irmã as acolheu e junto à Matheus tomaram uma sopa deliciosa! Era bom se sentir acolhido, dentro de uma casa quentinha e segura!

E assim, Matheus e as três porquinhas se deliciaram naquela noite, percebendo que, às vezes, o que é bom, leva tempo!

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